Com uma legião de fãs, One Piece, um dos animes mais famosos do mundo, vai ganhar um live-action, que estreia nesta quinta-feira (31/8), na Netflix. O pirata Luffy, protagonista da série, será vivido pelo ator Inãki Godoy, que terá uma dupla missão. Primeiro, ele terá que viver o personagem e, em segundo lugar, precisará conquistar novos e fiéis admiradores da saga.
Inãki afirma que, apesar de trazer características do mangá, pretende mudar algumas coisas e criar uma versão própria do protagonista. “Temos muito em comum, mas como eu poderia pegar esse personagem totalmente cartunesco e transformar em live action? Assisti ao anime e li o mangá até entender a essência do Luffy, mas não queria fazer uma cópia de nenhum dos dois. Precisava criar a minha própria versão”, garante.
O ator conta ainda que fez o teste sem saber que era para Luffy, e que sua mãe tinha certeza da conquista. “Eles estavam usando codinomes para ninguém descobrir qual era a série. Mas a descrição do personagem dizia que era um cara alegre, sempre com um sorriso no rosto, superpositivo e um ótimo líder. Então, minha mãe falou: ‘Iñaki, esse papel já é seu. Essa descrição é você aos 11 anos. Parece que estão falando de você’. Na hora, eu não levei muito a sério”, relembrou.
Luffy e Inãki, segundo o próprio ator, têm muitas coisas em comum, principalmente na forma positiva de encarar a vida: “Quando consegui o papel de Luffy, relembrei meus próprios sonhos, e interpretar esse personagem me fez acreditar no poder da positividade e na alegria que o mundo tem a oferecer. One Piece trouxe muitas coisas lindas para a minha vida”.
Luffy Pelos Olhos do Criador
Eiichiro Oda, criador da série, revelou que ficou com medo de não encontrarem um ator à altura para interpretar o número 1 da série.
“Quando criei o Luffy, desenhei o garoto mais cheio de energia que consegui imaginar. Uma criança comum por fora, mas nem um pouco comum por dentro… Minha maior preocupação com a adaptação em live action era se seria possível encontrar uma pessoa como o Luffy”, contou.
Apesar da insegurança, Eiichiro afirma que aprovou a escolha: “Assisti a vários testes, e o Iñaki me fez rir. Ele era exatamente como a pessoa que eu desenhei no mangá. Na hora, eu pensei: “esse é o Luffy”.
