Crô, de Fina Estampa, virou um dos trabalhos mais reconhecidos de Marcelo Serrado: o carisma do mordomo fez com que ele ganhasse um dois filmes próprios (Crô, de 2013, e Crô, em Família, de 2018).
O sucesso de público, por sua vez, veio acompanhado de críticas. Há em quem enxergasse no mordomo a perpetuação do estereótipo do gay afeminado.
Entre críticas e sucessos, Marcelo Serrado reconhece a importância de Crô em sua trajetória. “Foi minha volta para a Globo. É um daqueles personagens que é um presente. Sou muito grato.”, avalia.
A novela voltou ao ar nesta semana, por causa da interrupção das gravações de Amor de Mãe, devido à pandemia do novo coronavírus, e o ator falou um pouco sobre a sensação de rever o mordomo na telinha.
“Recebi com surpresa. Fiquei muito feliz. Nesse momento que estamos vivendo de reclusão, de tristeza também, é uma novela solar. Isso é bom para quem vai ficar em casa. Ver uma novela divertida, pra cima, alegre… A gente precisa disso”, opinou.
Em oito anos, o público e a avaliação dos produtos audiovisuais mudaram muito. Porém, o ator acredita que Fina Estampa será acolhida pela audiência.
“Essa novela é atemporal. Tem a história do Pereirão, , uma mulher batalhadora que faz tudo para poder ajudar a família e quem está ao seu lado. É uma história de superação. E tem o Crô ali do lado que é divertido”, pondera Marcelo Serrado.
Fina Estampa é obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo.
