Na última quarta-feira (18/11/2019), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emitiu nota afirmando que vai reavaliar a fusão entre a Disney e a Fox no Brasil. A gigante do entretenimento teria que vender as operações dos canais Fox Sports para que a associação fosse aprovada. A emissora, inclusive, teria comunicado aos funcionários que projeto se fundiria à Espn.
A exigência determinava que a empresa do Mickey Mouse deveria repassar a operação ainda em 2019. Como a Disney é dona dos canais Espn, com a compra da Fox ,ela passaria a ter dois dos três canais esportivos disponíveis na televisão brasileira (o outro seria da Globosat). De acordo com o órgão, o objetivo era “permitir que a estrutura do mercado permanecesse com a mesma pressão competitiva anterior à fusão”.
No comunicado, o Cade ressalta ainda que a empresa se esforçou para concretizar a exigência. “Embora as partes tenham se esforçado para cumprir a determinação, a venda não foi concretizada. Desse modo, conforme previsto na cláusula 14.3 do ACC, o Cade decidiu revisar a operação”, afirmou.
Compra da Fox
Em julho do ano passado, a Disney acertou a compra de todas as operações no mundo da Fox, por US$ 71,3 bilhões. Exceto nos Estados Unidos, onde a empresa deve continuar com as operações de seu principais canais.
Com a fusão, o conglomerado criado por Walt Disney passa a comandar também os estúdios Fox e terá os títulos que a empresa detinha nos cinemas, como os X-Men e o Quarteto Fantástico, que enfim, podem fazer parte do Universo Cinematográfico Marvel.
