Crítica: “Punho de Ferro” é um herói místico que não tem misticismo

A escolha da Marvel-Netflix de inserir completamente o personagem no ambiente urbano dos "Defensores" prejudicou (muito) a trama

atualizado 20/03/2017 11:21

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O ambiente sombrio e urbano da parceria Netflix-Marvel funciona. É perceptível no clima depressivo de “Demolidor”, no drama psicológico de “Jessica Jones” e no casamento perfeito entre o subúrbio, o hip-hop e universo negro de Luke Cage. Tudo ia bem até “Punho de Ferro”.

Não é que o seriado seja ruim. É regular. O ambiente urbano e “realista” que tanto ajudou nos outros, em “Punho de Ferro”, atrapalha e limita a trama. O herói da Marvel veio de um mundo místico, uma outra dimensão, uma terra chamada K’un-Lun.

No entanto, essa vibe “podescrê” é jogada em uma Nova York dominada pelo mundo dos negócios. Não à toa, Danny Rand, durante os primeiros episódios, repete (enfadonhamente): “Não é sobre o dinheiro”. Então, é sobre o quê? O mundo místico só não some do seriado porque, vez ou outra, tem uma meditação, um tai chi chuan ou papo com um monge que ninguém vê.

O misticismo poderia ser o alivio para a quarta história sobre uma Nova York bruta, violenta e noturna. Entretanto, ele é ignorado e tratado como algo menor do personagem. Essa escolha deixa a série muito comum e até meio fora do universo que vinha sendo desenvolvido. Mesmo assim, não dá para dizer que “Punho de Ferro” erra em tudo. Não é um desaste, apesar de ser a mais fraca produção da recente sequência.

Tem potencial, mas é lento
“Punho de Ferro” tem potencial, a história de Danny Rand atrai. Ele é o guardião de K’un-Lun (um lugar que todos gostaríamos de conhecer melhor, mas “hoje não, Faro”), o único capaz de derrotar o Tentáculo. Dono de um poder impressionante.

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Tudo isso fica perdido num duelo infantil de reconhecimento por amigos perdidos há 15 anos. As discussões centradas em “vocês deveriam me amar” tomam muito tempo e deixam os episódios lentos e cansativos

.

O herói voltará em “Os Defensores”, ao lado de Jessica Jones, Luke Cage e Demolidor. Quem sabe na nova produção a Netflix-Marvel volte ao desempenho, até então, impecável.

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