A Netflix lançou na última semana a série brasileira Maldivas, que marca a estreia de Bruna Marquezine na plataforma de streaming. Mesmo que a expectativa em torno da trama tenha sido imensa, principalmente por conta do elenco, a série não impressiona tanto assim. Ela até tenta fugir do óbvio com uma vibe mistério e investigação, mas falha miseravelmente.
Na história, Liz (Bruna Marquezine) viaja para o Rio de Janeiro, diretamente ao condomínio de luxo Maldivas, na Barra da Tijuca, para reencontrar a mãe. Quando chega ao local, no entanto, um incêndio misterioso muda completamente o rumo da história.
Acontece que Maldivas nada mais é do que mais do mesmo. Usando a vibe do “quem matou?”, bem ao estilo Quem Matou Sarah?, outra série de sucesso da Netflix, a trama protagonizada por ex-atrizes de novelas até prende a atenção, mas não empolga.
Claro que essa fórmula pronta de um assassinato logo nos primeiros minutos da série costuma chamar a atenção, já que o telespectador quer saber quem de fato matou o personagem e, principalmente, porquê. E, nesse quesito, a série cumpre completamente o seu papel.
Pode-se dizer que o mais legal da trama são as piadinhas que não causam risadas de doer o peito, mas até deixam uma pequena dose de humor, incluindo estereótipos da classe alta da sociedade e problemas sociais presentes no Brasil.
No fim das contas, Maldivas é uma série que se assiste mais pelo elenco do que pela história em si. O fato de termos as ex-globais Bruna Marquezine, Manu Gavassi, Carol Castro, Sheron Menezzes e Vanessa Gerbelli nos papéis principais traz um ar de nostalgia pura da época de telenovelas das emissoras.
O final, inclusive, dá a entender que podemos esperar por uma segunda temporada de Maldivas. Necessário? Não! Tudo poderia ter sido resolvido nesse primeiro ano com um final glorioso e marcante.
Avaliação: Bom
