Patrimônio cultural da cidade segue abandonado e fechado

Não se pode dizer que a capital não tem oferta de cultura, mas muitos espaços históricos seguem sem previsão de reinauguração

atualizado 29/09/2018 11:01

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

O incêndio do Museu Nacional, tragédia ocorrida no último dia 2, queimou 90% do acervo do mais antigo centro de ciência do Brasil. Em uma noite, o país perdeu algumas das mais importantes peças de sua história natural. Se o triste ocorrido chocou a nação, também abriu os olhos para a memória e a cultura brasileiras. Na capital federal, a situação não é calamitosa em sua totalidade, mas o sucateamento de vários espaços culturais é estarrecedor diante da pouca idade de Brasília.

Um dos locais voltados à cultura que mais precisam da atenção do governador a ser eleito em outubro é o Teatro Nacional Claudio Santoro. Fechado desde janeiro de 2014 para uma reforma em adequação com novas normas de segurança, o espaço está muito malconservado. O prédio, projetado por Oscar Niemeyer, é um dos cartões-postais de Brasília, casa da Orquestra Sinfônica da cidade e, atualmente, tem apenas seu foyer aberto ao público, para pequenas exposições e eventos.

A última apresentação da Orquestra Sinfônica no Teatro Nacional foi em dezembro de 2013, com a 9ª Sinfonia de Beethoven. Depois disso, a filarmônica tornou-se itinerante: faz concertos no Cine Brasília, no Santuário Dom Bosco, no Teatro Pedro Calmon e em outros espaços pelo DF.

Para o maestro Claudio Cohen, o novo arranjo tem seus pontos positivos. “A orquestra se aproximou de outros públicos, diferentes do que frequentava o Teatro Nacional. Mas, realmente, ficamos com esse dissabor de necessitar carregar todas as coisas [pela cidade] e não possuir sala fixa”, descreve.

Além da dificuldade de transporte dos instrumentos para onde a orquestra vai se apresentar, toda semana – dois caminhões são necessários para a operação –, o problema de não ter um lugar cativo se relaciona diretamente com o desenvolvimento de uma identidade artística do conjunto, hoje com 93 músicos.

A evolução de uma orquestra também depende do espaço onde se ensaia. Ali a gente trabalha o som, a performance dentro da acústica da sala. Se você está sempre variando [de lugar], tem uma quebra nessa construção de anos de trabalho. Perde-se o espaço de crescimento, de evolução, que é muito importante

Claudio Cohen
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Fechado desde janeiro de 2014, a única parte do Teatro Nacional acessível ao público é o foyer, que abriga pequenas exposições
O <b>Metrópoles</b> visitou o Teatro Nacional em janeiro de 2017 e encontrou cadeiras rasgadas, carpetes soltos, palco quebrado, goteiras, vidros arrebentados e muito entulho. A reforma ainda não começou
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O maestro Claudio Cohen e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional aguardam a reforma do espaço e defendem a construção de outra sala, fora desse teatro, para intensificar apresentações e reunir o público em torno da música

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Fechado desde janeiro de 2014, a única parte do Teatro Nacional acessível ao público é o foyer, que abriga pequenas exposições

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O Metrópoles visitou o Teatro Nacional em janeiro de 2017 e encontrou cadeiras rasgadas, carpetes soltos, palco quebrado, goteiras, vidros arrebentados e muito entulho. A reforma ainda não começou

Daniel Ferreira/Metrópoles

 

Do lado de lá
Basta atravessar o Eixo Monumental para encontrar um cenário bem diferente do Teatro Nacional. O Complexo Cultural da República, que abarca a Biblioteca Nacional de Brasília e o Museu Nacional Honestino Guimarães, está bem conservado e é muito frequentado pelos brasilienses. Isso se dá, principalmente, pela proximidade dos prédios à Rodoviária do Plano Piloto.

Embora a Biblioteca Nacional seja bem munida de livros, espaçosa e sempre tenha exposições, a impressão da designer e fotógrafa Andressa Delmondes é que o brasiliense não conhece o lugar. “Muita gente nem sabe da existência disso aqui. A maioria dos frequentadores, pela minha observação, são concurseiros”, comenta a empresária, que também percebeu a presença de estudantes de escolas públicas entre os corredores de livros.

Andressa não é concurseira. A jovem se uniu a três amigas para montar uma empresa de fotografia e design, mas havia um empecilho: ela mora em Águas Claras, uma sócia vive no Gama, e as outras duas, no Jardins Mangueiral. “Encontramos um espaço maravilhoso aqui, porque é um ponto em comum a partir das nossas casas e tem tudo de que precisamos. Tem internet, tomada, é silencioso e tranquilo, e de quebra ainda pegamos livros de referência. É uma mão na roda”, define.

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O espaço é amplo, limpo, conta com ar-condicionado e um bom acervo de livros. Concurseiros e estudantes de escolas públicas são os principais frequentadores
A Biblioteca Nacional ainda abriga diversas exposições relacionadas a literatura e artes plásticas
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Frequentadora da Biblioteca Nacional de Brasília, Andressa Delmondes encontrou ali um espaço para as reuniões de sua nova empresa

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O espaço é amplo, limpo, conta com ar-condicionado e um bom acervo de livros. Concurseiros e estudantes de escolas públicas são os principais frequentadores

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A Biblioteca Nacional ainda abriga diversas exposições relacionadas a literatura e artes plásticas

Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

Com cerca de 800 visitantes em dias de semana – no sábado e no domingo, esse número dobra –, o Museu Nacional reúne um acervo respeitável: são 2.535 obras, sendo 1.165 do próprio local e 1.370 do Museu de Arte de Brasília (MAB), fechado desde 2007. Com programação educativa permanente e exposições cuja duração varia de 30 a 90 dias, o espaço é o quarto mais visitado do país.

A história da coleção da casa, aliás, é no mínimo curiosa. “Quando cheguei aqui, não tinha acervo. Fomos contemplados com o acaso da contravenção: uma apreensão judicial de um traficante que tinha muito bom gosto. Nos chamaram para ver se queríamos o material. Eram 198 obras de arte do modernismo e da arte contemporânea brasileira”, lembra Wagner Barja, diretor do local há 11 anos. Hoje, o Museu Nacional conta com obras de Di Cavalcanti, Portinari e Volpi, entre outros gigantes da arte nacional.

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Segundo Barja, o museu funciona bem: da estrutura física, falta tirar o obsoleto carpete
Além das exposições – são cerca de 24 por ano –, o museu ainda conta com extensa programação cultural do lado de fora
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O diretor do Museu Nacional Honestino Guimarães, Wagner Barja, acredita que a cultura deve ser vista como economia, não como despesa desnecessária

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Segundo Barja, o museu funciona bem: da estrutura física, falta tirar o obsoleto carpete

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Além das exposições – são cerca de 24 por ano –, o museu ainda conta com extensa programação cultural do lado de fora

JP Rodrigues/Metrópoles

 

Questionado sobre a necessidade de investimento em cultura diante de outros assuntos, como educação, segurança e saúde, Barja não dispensa nenhuma dessas áreas de interesse, mas aponta a necessidade de se cuidar da memória.

“Uma pátria que não cultua seus símbolos é anêmica, não tem sangue nas veias. O investimento em cultura deixou de ser algo diletante, para termos uma economia criativa. É uma economia não poluente, traz a esperança de que a criatividade possa render”, defende o diretor, que também cita o valor pecuniário do acervo como fator relevante para o investimento na área.

Mário Pedrosa, um grande crítico de arte brasileiro, dizia que em tempos de crise é melhor ficar com os artistas. É uma frase emblemática para nós. A formação de um cidadão com cultura é diferente da formação de quem não tem. Vejo essa meninada entrar aqui, os garis que vieram e depois voltaram com as famílias, isso é transformação. Ou é cultura, ou é arma na cintura

Wagner Barja, diretor do Museu Nacional Honestino Guimarães

Desolação total
Ao visualizar os cobogós desbotados entre tapumes, a artista plástica Lêda Watson encheu os olhos d’água. A primeira administradora do Museu de Arte de Brasília (MAB) não visitava o prédio desde seu fechamento, em 2007. A casa passa por obras e tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2019 – mesmo com as intervenções ainda em fases preliminares. “É uma emoção perturbadora ver o estado em que se encontra esse prédio”, lamenta a gravurista.

Lêda recebeu, em 1984, a missão de transformar o prédio, arquitetado pelo escritório de Niemeyer, num museu. Ela teve seis meses para montar acervo e equipe. Seis anos depois da inauguração, promoveu o Salão Nacional de Artes Plásticas, em 1991, única ocasião em que o evento veio a Brasília.

“Houve uma época, nos anos 1990, em que tínhamos várias galerias de gravura, de pintura. Os espaços proliferavam, havia uma efervescência nas artes plásticas de Brasília. O MAB funcionava, queríamos criar um jardim de esculturas nele. Estava tudo pronto, faltou verba”, lembra a artista plástica.

Para Lêda, a população brasiliense ainda não é bem atendida no quesito de acesso a arte e entretenimento. “Cultura é a essência do ser humano, aprimorada por educação, saúde, saneamento básico. Não pode ser colocada em segundo plano. Quando visitamos outros povos do mundo, o que procuramos? A cultura deles. Temos gente boa, maravilhosa, precisamos aproveitar esse potencial humano”, defende.

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Cercado por mato alto, tapumes e materiais de construção, não havia movimento de obras no dia em que o <b>Metrópoles</b> visitou o local
A escultura de Franz Weissmann é a única peça do acervo ainda presente no terreno, cercado por tapumes
No projeto de reforma, o subsolo do prédio vai se tornar o primeiro andar. Por isso, o terreno foi escavado
Imagem da fachada do MAB na época em que ainda funcionava
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A artista plástica Lêda Watson, primeira administradora do MAB, ficou desolada ao visitar o antigo prédio: “Brasília não merece esse descaso”

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Cercado por mato alto, tapumes e materiais de construção, não havia movimento de obras no dia em que o Metrópoles visitou o local

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A escultura de Franz Weissmann é a única peça do acervo ainda presente no terreno, cercado por tapumes

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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No projeto de reforma, o subsolo do prédio vai se tornar o primeiro andar. Por isso, o terreno foi escavado

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Imagem da fachada do MAB na época em que ainda funcionava

Júnior Aragão/SECDF

 

Fora do Plano Piloto, outro espaço carente de atenção é o Cine Itapuã, no Gama. Inaugurado em 1963, o cinema e a praça ao redor são marcos na vida de muitos moradores da cidade, que amargam o fechamento do local desde 2005. “Grandes filmes vinham para o DF e passavam primeiro aqui. É uma angústia muito grande, pois faz parte da nossa memória, da nossa história. Os gamenses sentem uma mágoa muito grande, é a cara do abandono”, define o jornalista e membro do conselho de cultura da cidade, Israel Carvalho.

O espaço, fechado por causa da proliferação de salas de cinema em shoppings, deteriora-se dia após dia. Segundo Israel, o teto está danificado, a tela tem infestação de fungos, assim como as paredes, também mofadas. Entre vidros quebrados e projetores pelo chão, poltronas puídas. “O gamense, para ir ao cinema, precisa se deslocar muito. Ou vai a Valparaíso [GO], ou a Santa Maria, Taguatinga, ou até mesmo ao Plano Piloto, que fica a 40km daqui”, descreve.

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O cinema está fechado há 13 anos e não tem previsão de reabertura
Segundo Israel, a cidade precisa de mais espaços culturais, e a reinauguração do cinema deveria ser uma opção
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Israel Carvalho é nascido e criado no Gama. O Cine Itapuã habita suas memórias de infância e de adolescência

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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O cinema está fechado há 13 anos e não tem previsão de reabertura

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Segundo Israel, a cidade precisa de mais espaços culturais, e a reinauguração do cinema deveria ser uma opção

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

 

Estado amedrontado
Na Casa do Cantador, em Ceilândia, as coisas começaram a mudar 2011. À época, o prédio, de Oscar Niemeyer, estava abandonado e ocupado por moradores irregulares. Um grupo de forrozeiros, imigrantes nordestinos habitantes da cidade, conseguiu negociar a saída deles e revitalizar o espaço. Hoje, o local conta com uma diversa programação cultural e ainda tem um programa educativo: mais de 300 alunos aprendem a tocar instrumentos musicais ali.

Para o presidente da Associação dos Forrozeiros do DF, o cearense Marques Célio Rodrigues, a presença da população na Casa do Cantador é um bom sinal, mas falta investimento do governo. “A gente não consegue andar sozinho. O que fazemos está no artigo 30 da Constituição: é obrigação do gestor público investir nas culturas regionais. Não é favor para ninguém. Se o projeto é bom, tem caráter pedagógico, traz a cultura de raiz… por que não ter esse compromisso?”, questiona.

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Espaço foi reinaugurado em 2011 e, hoje, conta com mais de 300 alunos nas aulas de música
Marques acredita que o pouco investimento estatal se dá pelo medo dos governantes de serem reprovados pela população por investirem em cultura
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Marques Célio Rodrigues é um dos forrozeiros que revitalizaram a Casa do Cantador: programação diversa e preservação da estrutura clássica do trio de forró

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Espaço foi reinaugurado em 2011 e, hoje, conta com mais de 300 alunos nas aulas de música

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Marques acredita que o pouco investimento estatal se dá pelo medo dos governantes de serem reprovados pela população por investirem em cultura

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

 

Para Marques, a resistência do Estado em investir na cultura se relaciona com a visão de parte da população sobre a classe artística. “É o grande medo dos políticos. Toda vez que se fala em [apoiar os] movimentos culturais, eles pensam ‘a saúde está mal, o povo vai me pegar’. Não! Cada setor tem sua verba, cada pasta, seu orçamento. A cultura tem a dela. Se há problema de gestão, é outra coisa. Não temos culpa disso”, reclama.

O que dizem os candidatos ao GDF
Além dos seis aparelhos citados nesta matéria, o novo secretário de Cultura deverá administrar o Cine Brasília, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu Vivo da Memória Candanga, a Biblioteca Pública de Brasília, o Centro Cultural Três Poderes, a Concha Acústica, o Centro de Dança do DF, o Espaço Cultural Renato Russo – reinaugurado em junho, após cinco anos sem funcionar –, o Museu do Catetinho e o Parque Audiovisual de Brasília.

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Rodrigo Rollemberg (PSB): “Pela primeira vez, um governo enfrentou o problema e deixa de legado a Lei Orgânica da Cultura, que garante sustentabilidade aos equipamentos. Resultado: espaços reabertos, em manutenção, em reforma ou em recuperação. Agora é reabrir o Teatro Nacional e jamais permitir que os espaços cheguem à situação que encontramos”
Alberto Fraga (DEM): “Há poucos espaços para a cultura no DF. Há cidades que não têm sequer um galpão para o desenvolvimento de políticas ou manifestações culturais locais. A Secretaria de Cultura, no meu governo, junto com a sociedade e as entidades representativas do setor, vai definir as prioridades de construção de novas áreas”
Rogério Rosso (PSD): “É lamentável ver a capital dos brasileiros não ter museus com qualidade e seu principal teatro fechado há anos. Com recursos do governo federal e parcerias com a iniciativa privada, vou resolver sem o excesso de burocracia. A atenção que o atual governo não deu para cultura, nossa gestão vai dar.”
Paulo Chagas (PRP): não respondeu
Ibaneis Rocha (MDB): "Grande parte desse problema será resolvido com a retomada do emprego. Mas teremos políticas públicas que recuperem essas pessoas para a sociedade, oferecendo todas as condições para isso, incluindo profissionalização. Vamos ampliar os serviços públicos para atendimentos de emergência e acolhimento, fazendo uma cidade mais humana e solidária"
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Eliana Pedrosa (Pros): “É evidente que é preciso melhorar e ampliar os espaços destinados à cultura, incentivando nossos talentos locais, mas também universalizando o acesso da nossa população aos eventos culturais. É um absurdo, por exemplo, o estado de completo abandono do Teatro Nacional”

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Rodrigo Rollemberg (PSB): “Pela primeira vez, um governo enfrentou o problema e deixa de legado a Lei Orgânica da Cultura, que garante sustentabilidade aos equipamentos. Resultado: espaços reabertos, em manutenção, em reforma ou em recuperação. Agora é reabrir o Teatro Nacional e jamais permitir que os espaços cheguem à situação que encontramos”

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Alberto Fraga (DEM): “Há poucos espaços para a cultura no DF. Há cidades que não têm sequer um galpão para o desenvolvimento de políticas ou manifestações culturais locais. A Secretaria de Cultura, no meu governo, junto com a sociedade e as entidades representativas do setor, vai definir as prioridades de construção de novas áreas”

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Rogério Rosso (PSD): “É lamentável ver a capital dos brasileiros não ter museus com qualidade e seu principal teatro fechado há anos. Com recursos do governo federal e parcerias com a iniciativa privada, vou resolver sem o excesso de burocracia. A atenção que o atual governo não deu para cultura, nossa gestão vai dar.”

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Paulo Chagas (PRP): não respondeu

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Ibaneis Rocha (MDB): "Grande parte desse problema será resolvido com a retomada do emprego. Mas teremos políticas públicas que recuperem essas pessoas para a sociedade, oferecendo todas as condições para isso, incluindo profissionalização. Vamos ampliar os serviços públicos para atendimentos de emergência e acolhimento, fazendo uma cidade mais humana e solidária"

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Júlio Miragaya (PT): “É inadmissível que um dos principais monumentos da cidade, o Teatro Nacional, não esteja funcionando. Precisamos disponibilizar mais espaços culturais em todo o DF, não só na região central. Vamos estimular em todos os locais uma programação continuada. Esses espaços também oferecerão cursos de formação artística para a comunidade”

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Alexandre Guerra (Novo): "Brasília possui mais de 40 pontos de cultura registrados, espaços de grande potencial econômico, mas que ainda não estão na rota dos negócios. Precisamos colocar essa vocação cultural para girar a economia, transformar em negócio, como é em muitos lugares do mundo”

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Fátima Sousa (PSol): “Os aparelhos culturais do DF estão sendo negligenciados há vários governos e o caso mais emblemático é o do Teatro Nacional. Mas, além do centro da cidade, a falta de equipamentos nas cidades é algo que também precisa ser enfrentado, como o caso do Cine Itapuã, no Gama, e das RAs que não dispõem sequer de um teatro”

Hugo Barreto/Metrópoles
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Antonio Guillen (PSTU): “Existe uma concentração grande de aparelhos culturais no Plano Piloto. Isso dificulta muito o acesso da maior parte da população do DF, que vive nas cidades-satélites, à produção artística do DF. Cidades como Estrutural, Varjão, Itapoã não possuem sequer salas de cinema ou teatro. O DF tem pouquíssimas bibliotecas públicas, na nossa visão”

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Renan Rosa (PCO): “Revitalizar os espaços existentes. Transformá-los em espaços populares, que privilegiem os artistas da cidade. Trazer a arte para as ruas. Que os próprios artistas e a comunidade atuante na área sejam os gestores dos recursos do Estado para esse fim”

Metrópoles

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