Margareth Menezes anunciou, nesta terça-feira (13/12), que aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo de ministra da Cultura – a pasta, que havia virado secretária especial na gestão de Bolsonaro (PL) voltará a ter status de Ministério.
“Como artista, baiana, nordestina e pessoa que trabalha nesse contexto cultural há mais de 30 anos sei da importância de se ter uma visão de pluralidade da cultura brasileira, que é tão ampla e maravilhosa”, declarou a cantora, ao confirmar que assumirá o posto.
Para além da trajetória política, sobretudo em questões ligadas à representação da cultura negra, Margareth Menezes é uma das principais cantoras do país. Ela é um dos grandes nomes do movimento da música baiana e da axé music, que revelou nomes de Salvador ao Brasil.
Trajetória musical de Margareth Menezes
Nascida em Salvador, Margareth Menezes se interessou por música na adolescência, quando passou a cantar no coral da Igreja Congregação Mariana da Boa Viagem. Do início até o estrelato, foi uma trajetória marcada por encontros.
Margareth atuou ao lado de nomes importantes, como Geraldo Azevedo. Foi em 1987, que a vida da artista mudaria, por meio de um hit muito conhecido até hoje. Ao lado de Djalma Oliviera, ela lançou Faraó (Divindade do Egito). Sucesso e hino do Carnaval até hoje, a canção levou a cantora a assinar com a gravadora PolyGram (já fechada).
Assim, Margareth deu início a uma carreira de sucessos, como os discos Ellegibô (1990) e Kindala (1993), que foi indicado ao Grammy. Em 2001, com o álbum Afropopbrasileiro, a artista lança outros de seus grandes sucessos: Dandalunda.
Com Pra Você, disco de 2006, Margareth Menezes é novamente indicada ao Grammy Latino. O mais recente trabalho da futura Ministra da Cultura é Autêntica, de 2019.
