Serginho Trombone, importante nome da MPB, morre aos 70 anos

Serginho sentiu dores abdominais em casa, passou por uma cirurgia e, na recuperação, acabou não resistindo a uma parada cardiorrespiratória

atualizado 07/04/2020 17:40

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Serginho Trombone e FRejat Instagram/Reprodução

Serginho Trombone, um dos instrumentistas mais importantes da MPB, morreu nesta terça (07/04) vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ele sentiu em casa fortes dores abdominais e foi levado para o hospital Rocha Faria, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Lá, foi identificada uma obstrução na região abdominal e ele foi submetido a uma cirurgia de emergência. O procedimento foi realizado com sucesso, mas o músico acabou sofrendo uma parada cardíaca às 10h30 desta terça quando já se recuperava da operação. A informação foi confirmada por sua produção. Ele tinha 70 anos.

O trombone de Serginho esteve em gravações fundamentais de artistas e grupos importantes. Começou praticamente com Dom Salvador e o grupo Abolição, com quem dizia “aprender a tocar de tudo.” Passou anos ao lado de Tim Maia, incluindo a fase mística em que foi obrigado a pintar seu instrumento de amarelo por causa das crenças de Tim.

Frejat, do Barão Vermelho, foi um grande amigo, o único que lhe concedeu a dignidade de ter um álbum seu. Ele já havia lançado um em 1992, mas acabou sendo mal produzido. Frejat lançou, em 2018, Tromboneando, com temas próprios. A amizade vinha dos tempos de Barão Vermelho, quando Serginho colocou seu trombone a serviço do grupo. Um dos arranjos que ele mais se orgulhava de ter feito era o de metais que o Barão gravou em 1996 para Vem Quente que Estou Fervendo, original de Erasmo Carlos, de 1967. Frejat comentou a morte do amigo: “Músico, arranjador e ser humano adorável, transitou pelos mais variados gêneros musicais e nos presenteou com seu talento e competência. Fico muito honrado de ter vivido e tocado com ele”.

Ao lado de Jorge Ben Jor, Serginho também fez gravações clássicas. Em 1990, quando Jorge Ben amargava um sumiço das mídias, a música W/Brasil, com o arranjo todo escrito por ele, o fez explodir como nos bons tempos dos anos 1960. A lista sem fim inclui Gilberto Gil, Rita Lee, Sidney Magal, Luiz Melodia, Alcione, Ed Motta, Antônio Adolfo, Lenine, Sandra de Sá e Lincoln Olivetti, que Serginho morreu considerando seu maior professor.

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