Cinco discos para entender a genialidade de David Bowie

Morto aos 69 anos neste domingo (10/1), artista britânico revolucionou o rock com suas pitadas de glamour, provocação e experimentação

atualizado 11/01/2016 14:09

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Reprodução/RCA

A carreira discográfica de David Bowie é tão grandiosa quanto sua originalidade. Lançado dois dias antes da sua morte, “Blackstar” () foi seu 25º álbum de estúdio, encerrando uma trajetória que atravessou décadas de imensas contribuições para a cultura pop.

Tão kitsch quanto experimental, Bowie teve seu período mais frutífero e revolucionário entre as décadas de 1970 e 1980. Nesse período, entre um lançamento e outro, transitou entre heavy metal, glam rock e rock experimental, sempre flertando com a música eletrônica e melodias pop.

Relembre e ouça cinco dos mais importantes álbuns da carreira de David Bowie:

“Hunky Dory” (1971)
Em encontros certeiros entre melodias roqueiras e cantoria pop, Bowie mostra aqui alguns dos elementos que marcariam sua carreira: uma colagem amalucada de folk (“Quicksand”, “Song for Bob Dylan”), ambientação algo galáctica (“Life On Mars?”) e rock de vanguarda (“Andy Warhol”).

“The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” (1972)
Bowie precisou de pouco mais de 38 minutos para revolucionar a cultura pop no século 20. Além de ter popularizado o conceito de disco conceitual mundo afora, “Ziggy Stardust” narra uma lisérgica jornada de um roqueiro alienígena e bissexual. Espécie de “Sgt. Pepper’s” versão anos 1970, o álbum é uma coleção de hinos imortais – “Starman”, “Soul Love” e “Moonage Daydream”, para ficar em três.

“Aladdin Sane” (1973)
Um Bowie ainda mais ambíguo se revela pelo personagem de Aladdin Sane, espécie de versão americana de Ziggy Stardust. Encartadas por uma das capas mais icônicas da música, faixas como “Time”, “Panic Detroit” e “Let’s Spend the Night Together” (cover de The Rolling Stones) significaram um imenso sucesso comercial à época, o maior até então na carreira do britânico.

“Low” (1977)
Misturando timbres ambient com coloridas paisagens instrumentais, Bowie inicia aqui a famosa Trilogia de Berlim, gravada ao lado de Brian Eno – a parceria continuaria em “‘Heroes'” (1977) e “Lodger” (1979). As investigações melódicas e os espertos cruzamentos entre rock e eletrônico antecipam em décadas discos como “Kid A” (2000), do Radiohead. Impossível não amar “Sound and Vision”.

“Scary Monsters (And Super Creeps)” (1980)
Primeiro disco pós-Berlim, Bowie tenta revisitar o cancioneiro pop de “Space Oddity” (1969), seu segundo trabalho de estúdio. O flerte com o new wave e o pós-punk encontra terreno em faixas como “Ashes to Ashes” e “Fashion”. A abertura com a poderosa canção roqueira “It’s No Game (Part 1)” dá bem a dimensão sonora acessível pensada pelo artista para “Scary Monsters”.

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