Gamer perde patrocínio de marca após sofrer ataques machistas

A Razer, conhecida por produtos para jogadores de PC, recebeu diversas críticas ao cancelar o contrato com Gabriela Cattuzzo

atualizado 25/06/2019 14:07

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Reprodução / Twitter

Uma polêmica tem recebido destaque na comunidade gamer desde essa segunda-feira (24/06/2019), quando a marca Razer, especializada em acessórios para computador, retirou seu patrocínio da influenciadora digital Gabriela Cattuzzo.

Tudo começou quando Gabriela postou uma foto sua (já deletada) em um touro mecânico, na qual foi alvo de comentários machistas. Reagiu a um em especial, que dizia: “Pode montar em mim à vontade”. Revoltada com a frase, a influencer respondeu: “Sempre vai ter um macho fodido ‘pra’ falar merda e sexualizar mulher até quando a mulher tá fazendo uma piada, né? É por isso que homem é lixo”.

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A predominância é de condenação da marca por seu posicionamento
Mas alguns divergiram da influenciadora
O posicionamento da marca Razer gerou piadas
A gamer é famosa por seus game streams
Alguns apoiaram a atitude da empresa
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Gabriela resolveu dar um tempo das redes após o assédio e ameaças

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A predominância é de condenação da marca por seu posicionamento

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Mas alguns divergiram da influenciadora

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O posicionamento da marca Razer gerou piadas

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A gamer é famosa por seus game streams

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Alguns apoiaram a atitude da empresa

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Por conta da expressão “homens lixo”, Gabriela passou a ser alvo de diversos tuítes de críticas, inclusive sendo ofendida e recebendo ameaças de morte. Após sucessivos ataques à ela e à sua família, gamers começaram a pressionar, inclusive com petição on-line, a marca Razer. A empresa soltou uma nota oficial em seu perfil do Twitter, comunicando o desligamento da influenciadora.


A ex-influenciadora da marca deixou, antes de tirar um tempo das redes sociais, sua versão do acontecido:

Mercado machista

O ambiente gamer, apesar de ter uma maioria feminina (52,6% do mercado brasileiro, de acordo com o último levantamento), ainda é bastante machista. Em um levantamento feito em 2012 pelo blog PriceCharting, com mais de 800 jogadoras, 63% assumiram já terem sido vítimas de assédio, desde ofensas machistas até propostas indecentes. Dessas, 35% deram um tempo para os jogos e 9% os abandonaram de vez.

Uma estratégia que é adotada pelas gamers para evitar o problema é adotar nicknames (o nome do personagem no jogo ou rede social) masculinos ou de gênero não definido. Assim, conseguem driblar os assédios.

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