Pamuri Pati: Daiara Tukano exibe arte indígena no Museu Nacional

A exposição Pamuri Pati abre dia 10 de outubro no Museu Nacional da Repúblico. Trata-se da primeira mostra individual de Daiara Tukano

atualizado 06/10/2023 19:12

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Manto de plumas vermelhas criado por Daiara Tukano Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo

A artista indígena Daiara Tukano realiza, a partir desta terça-feira (10/10), a primeira exposição individual de sua carreira. Até 26 de novembro, no Museu Nacional da República, ela traz a mostra Pamuri Pati – Mundo de Transformação, com mais de 70 obras, em uma espécie de retrospectiva da própria trajetória.

Pamuri Pati significa, exatamente, “mundo de transformação”, um importante conceito nas sociedades indígenas.

Foto colorida de uma pessoa observando um quadro colorido - Metróples
Imagem da exposição Pamuri Pati, de Daiara Tukano

“Para nós, os seres do mundo são seres em transformação. O mundo em transformação traz todas essas narrativas desde os petróglifos (representações gravadas pelo homem em pedra ou em rochas), que são as pinturas mais antigas em pedras e cachoeiras”, afirma Daiara Tukano.

Nas cerca de 70 obras da exposição, a artista aborda as transformações por meio de sua ótica, de uma mulher indígena.

“A arte tem que ser vista como uma cosmovisão. Para os povos originários, são manifestações artísticas de forma a construir o mundo. É a ancestralidade presente na arte contemporânea”, completa.

Um dos destaques é a obra Espelho da Vida (foto em destaque) – exibida na 34ª Bienal de São Paulo (2021). Inspirada em um manto Tupinambá, que Diara Tukano viu em Bruxelas, trata-se de uma peça costurada com plumas artificiais e um espelho convexo.

4 imagens
Festá no Ceú: Urubu-Rei
Festa no Céu: Gavião-Real
Festa no Céu: Garça-Real
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Festá no Ceú: Arara-Vermelha

Ana Pigosso/Divulgação
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Festá no Ceú: Urubu-Rei

Ana Pigosso/Divulgação
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Festa no Céu: Gavião-Real

Ana Pigosso/Divulgação
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Festa no Céu: Garça-Real

Ana Pigosso/Divulgação

Outra que chama a atenção é Festa no Céu – a obra retrata quatro pinturas suspensas que representam os pássaros sagrados (gavião-real, urubu-rei, garça-real e arara-vermelha). As aves, para o povo Tukano, fazem parte de uma cerimônia que impede o sol de queimar a terra fértil.

Pamuri Pati – Mundo de Transformação
De 11 de outubro a 26 de novembro, de terça a domingo, no Museu Nacional da República, das 9h às 18h30

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