Diretor de cinebiografia diz que Elis Regina tinha medo de Tom Jobim

Roberto de Oliveira esteve presente na gravação do disco Elis & Tom nos Estados Unidos e detalhou a produção e direção do documentário

atualizado 15/09/2023 16:54

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Foto em preto e branco de Tom Jobim e Elis Regina. Eles estão próximos a um piano - Metrópoles Reprodução

Tom Jobim e Elis Regina foram responsáveis por gravar Elis & Tom em 1974, icônico disco que marcou época e embala diversas gerações. Agora, nesta quinta-feira (21/9), estreia o documentário Elis & Tom, que conta os bastidores da produção musical.

Em entrevista ao Metrópoles, o diretor Roberto de Oliveira falou sobre os bastidores do disco e revelou que a relação entre os dois artistas era conturbada, como exposto nas gravações presentes no filme.

“A preparação de uma obra artística não é fácil, exige muito trabalho, e como toda atividade de equipe, tem conflitos. Eles já tinham um conflito anterior, alguns mal entendidos, então a Elis era um pouco intimidada pela figura do Tom, que era visto como um monstro sagrado. Ao invés dela tentar se aproximar, ela se retraía um pouco e ficava na defensiva”, conta.

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Tom Jobim
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Tom Jobim e Elis Regina em gravação do álbum Elis & Tom

Reprodução
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Tom Jobim

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Ainda em 1974, Roberto, que era empresário de Elis Regina, promoveu o encontro e teve a ideia de registrar o momento entre a cantora e Antonio Carlos Jobim. A gravação original ficou guardada por 45 anos e foi restaurada em 2018, promovendo as imagens inéditas que aparecem no documentário. O diretor afirma que sempre acreditou estar diante de um momento único.

“A gente não tinha um plano de gravação, então chegando nos Estados Unidos, a gente improvisou. A câmera estava no estúdio de forma meio clandestina, o que deu um charme para as imagens. Não havia um roteiro previsto, foi uma captação sem saber o que seria feito com ela, mas sabendo que era um momento histórico e deveria ser registrado”, recorda.

O destaque do filme, para além do tenso bastidor que é exposto, é o resultado final. O projeto teve altos e baixos e, por fim, tornou-se um sucesso mundial. Para o diretor, Tom Jobim reforçou seu nome mundialmente e Elis Regina ganhou força internacional com sua voz e talento.

“Tem lições que são subliminares, mas as pessoas vão entender. O disco e o documentário são uma prova de que a arte aproxima os contrários e não impede que os contrários produzam uma obra prima. Isso é muito interessante e mostra que as pessoas de opiniões diferentes, quando se juntam para o bem, podem construir coisas lindas”, conclui.

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