A mostra Adinkra de Cinema Afro Amazônico desembarca no Distrito Federal (DF) nestas terça-feira (27/2) e quarta-feira (28/2) com a exibição de oito curtas-metragens. As sessões são gratuitas e começam às 19h na Caixa Cultural Brasília.
A abertura é nesta terça, às 19h, e terá distribuição de colares com os símbolos Adinkra, mudas de plantas consideradas sagradas, e degustação de comidas paraenses. Na sequência, a sessão Duafe, que conecta o público com o feminino amazônico exibe os filmes Alexandrina – Um Relâmpago, de Keila Sankofa (AM); e A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT).
Sankofa é a sessão marcada para às 19h30 com a proposta de retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro. Os curtas selecionados para essa parte da exibição são Meus santos saúdam teus santos, de Rodrigo Antonio (PA); e Utopia, de Rayane Penha (AP).
A sessão Ananse, que brinca com o imaginário dos cineastas afro amazônicos, abre a quarta-feira com as produções Nome sujo, de Artur Roraimana (RR); e Minguante, de Maurício Moraes (PA). Em seguida, Não quero mais sentir medo, de André dos Santos (PA); e Maria, de Elen Linth e Riane Nascimento (AM); encerram a sessão Aya, um espaço sobre resiliência. Os quatro filmes do dia terão tradução em Libras.
Após as exibições, o público vai poder bater um papo com realizadores. Nesta terça, o tema é o “cinema de impacto na defesa da floresta Amazônica” e conta com o diretor Rodrigo Antônio. Na quarta, Francis Angmortey fala sobre “os Adinkras e a cultura Akan” do ponto de vista da mostra e também sobre a relação entre eles e os filmes exibidos.
Serviço
Mostra Adinkra de Cinema Afro Amazônico
27 e 28 de fevereiro, a partir das 19h, na Caixa Cultural Brasília (SBS, quadra 4). Entrada gratuita. Não recomendado para menores de 10 anos.
