Crítica: “X-Men – Apocalipse” é climax fraco de uma franquia irregular

A nona aventura dos mutantes dá novas caras para Ciclope, Jean Grey, Tempestade e Noturno e cria atmosfera de fim de mundo com a chegada do milenar vilão Apocalipse

atualizado 20/05/2016 17:00

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Fox/Divulgação

Iniciada bem antes da atual febre de filmes de super-herói, a franquia dos X-Men sempre teve um poder próprio de sedução. Da reconhecível trilha sonora às reviravoltas envolvendo os aliados de Xavier e Magneto. A saga começou a dar sinais de desgaste quando enveredou por aventuras solo – dois longas só do Wolverine – e a misturar as linhas do tempo para renovar velhos personagens e apresentar novos rostos. “X-Men – Apocalipse” é a consagração de todos esses problemas.

Sem qualquer ligação com o recente “Deadpool”, o novo filme quer ir no cerne da questão mutante: declarar guerra de vez à humanidade ou insistir em soluções pacíficas? O ano é 1983, Ronald Reagan preside os EUA e as relações entre humanos e mutantes andam tensas. Em flashbacks, vê-se que, uma década antes, Magneto (Michael Fassbender) quase pôs a Casa Branca abaixo. Mística (Jennifer Lawrence) interviu a tempo.

As ambições de “Apocalipse” são mesmo de escala espiritual e bíblica, a começar pela introdução do vilão-mor dos X-Men. No ano 3.600 antes de Cristo, o ancestral mutante vivido por Oscar Isaac é traído e passa milênios sob toneladas de rocha. Ele desperta justamente em 1983, pronto para recrutar seus quatro cavaleiros e exterminar os “normais” do planeta.

O fim do mundo, crises e a incapacidade de maravilhar o público
Diretor dos melhores capítulos da franquia, “X-Men” (2000) e “X-Men 2” (2003), e do irregular “Dias de um Futuro Esquecido” (2014), Bryan Singer faz questão de carregar as tintas dramáticas em cada encontro e divergência.

Magneto opta por seguir Apocalipse, que ainda recruta a jovem Tempestade (Alexandra Shipp), Arcanjo (Ben Hardy) e Psyclocke (Olivia Munn). Xavier (James McAvoy) tenta evitar que um cenário de guerra se instale de vez com o apoio dos novos Noturno (Kodi Smit-McPhee), Jean Grey (Sophie Turner) e Ciclope (Tye Sheridan), além de outros aliados de sempre.

O objetivo de Singer é trazer as medidas colossais dos Vingadores para o universo dos X-Men. Mas os resultados são apenas moderados. Com um roteiro entulhado de personagens paralelos, uma trama principal a desenvolver e dispensáveis subenredos (o filho de Magneto, a rápida aparição de Wolverine), “Apocalipse” entrega mais confusão do que vibração.

Mais um produto de uma franquia que soube se reinventar em “Primeira Classe” (2010) e depois assumiu a enfadonha posição de meramente aposentar rostos cansados e rejuvenescer o que deu certo lá atrás.

Avaliação: Regular

Veja horários e salas de “X-Men – Apocalipse”.

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