Crítica: 3ª Andar – Terror na Rua Malasaña foca em assustar o espectador

Longa espanhol falha ao deixar construção do mito de lado e exagera na repetição de fórmulas do estilo de horror

atualizado 09/11/2020 14:08

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O 3º Andar – Terror na Rua Malasana chegou aos cinemas brasileiros na última semana. O longa espanhol estreia com a premissa de garantir bons sustos ao espectador, além de uma trama baseada em histórias reais de uma região da cidade de Madrid.

Do diretor espanhol Albert Pintó, o longa se passa em 1976 e acompanha a família Olmedo e sua tentativa de buscar a prosperidade prometida pela cidade grande no início da era pós-franquista na Espanha. Com isso, Manolo e Candela acompanhados de seus três filhos e o avô Fermín se estabelecem no bairro Malasaña, em Madrid.

Após um breve flashback dos anos 1972 – mostrando o lado sobrenatural da moradia – a trama tem início com a chegada da família à nova casa: um apartamento no 3º andar, de um prédio localizado no número 32 da rua Manuela Malasaña, região conhecida por suas histórias trágicas envolvendo mortes e mistérios.

Como a maioria das famílias que optam por trocar a vida no interior pela cidade grande, os Olmedo encontram dificuldade de adaptação, tendo que lidar ainda com as dificuldades financeiras decorrentes da compra do apartamento.

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O terror espanhol acompanha a família Olmedo
O filme garante alguns sustos
Mas peca ao não desenvolver melhor o mito de terror na trama
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O 3º Andar - Terror na Rua Malasaña já está em cartaz em alguns cinemas do DF

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O terror espanhol acompanha a família Olmedo

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O filme garante alguns sustos

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Mas peca ao não desenvolver melhor o mito de terror na trama

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A partir daí, a trama passa a mostrar como cada um dos seis membros da família se adaptam à mudança, enquanto mistérios envolvendo o casal Manolo e Candela, a filha Amparo e o avô se desenrolam. Além disso, a casa começa a revelar seu lado sobrenatural.

Neste ponto, a trama de O 3ª andar começa a falhar demais. Ao invés de dar prosseguimento a história que envolve o lado amaldiçoado da moradia em Malasaña e fortalecer o mito que envolve a história de horror do filme, o longa de Albert Pintó opta por focar em repetitivos sustos – iguais aos de qualquer longa no estilo jumpscare – e dar mais espaço para os problemas “urbanos” da família.

Com isso, até mesmo a premissa de uma trama inspirada em eventos reais se perde e faz com que o espectador se envolva pouco na história do filme. O filme até conta com referências em clássicos dos anos 1980, como Poltergeist (1982), e em alguns momentos, principalmente em seu ato final, lembra franquias que fizeram sucesso recentemente, a exemplo de Invocação do Mal (2013) e Sobrenatural (2010). Tática que acaba deixando as cenas  um pouco repetitivas.

No desenrolar (tardio) do mito que envolve a antiga moradora da casa e a figura sombria que vive no apartamento, o longa ainda busca levantar temas como homofobia, gravidez na juventude, adultério e religião para a trama, mas que em nenhum momento se justificam como explicação dos fenômenos  sobrenaturais exibidos em mais de 120 minutos de projeção.

Avaliação: Regular 

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