Cinema brasileiro bateu recordes de bilheteria e lançamentos em 2016

Com 143 filmes e 30 milhões de ingressos vendidos, as produções nacionais tiveram boa performance mesmo diante da crise econômica

atualizado 31/01/2017 18:26

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Divulgação

Com 143 filmes lançados e 30,4 milhões de ingressos vendidos, o cinema brasileiro bateu recordes de bilheteria e estreias em 2016, mesmo diante da crise econômica e do desemprego em alta. As 143 produções nacionais (97 de ficção, 45 documentários e 1 animação) distribuídas no circuito ao longo do ano passado representam a melhor marca da história. Os dados foram divulgados pela Ancine no Informe Preliminar de Acompanhamento de Mercado.

Talvez a prova mais concreta desse sucesso seja o fenômeno “Minha Mãe É uma Peça 2”. A sequência do filme de 2013, novamente estrelada pelo comediante Paulo Gustavo, estreou em 22 de dezembro de 2016. Em poucas semanas, superou 8 milhões de ingressos vendidos e já é o quarto filme mais visto da história do cinema brasileiro.

Mesmo tendo chegado ao circuito no fim de 2016, “Minha Mãe É uma Peça 2” ficou em 13º no ranking geral do ano e em segundo na lista de filmes nacionais, com 4 milhões de bilhetes. Pelos cálculos do relatório, 23 filmes brasileiros ultrapassaram 100 mil espectadores. Treze bateram a marca de 500 mil e sete superaram 1 milhão.

Vale lembrar que 2016 também recebeu “Os Dez Mandamentos – O Filme”, maior bilheteria da história do cinema brasileiro. Número 1 com asterisco. Acumulou 11,2 milhões de bilhetes vendidos, mas gerou polêmica com salas vazias, ingressos bancados e distribuídos pela Igreja Universal do Reino de Deus e cenas recicladas da novela homônima da TV Record.

Números e recordes
O público do Brasil comprou 30,4 milhões de bilhetes para ver longas nacionais, melhor marca desde 1984. O número representa 16,5% de um total de 184,3 milhões (receita de R$ 2,6 bilhões). Em 2015, os espectadores de filmes brasileiros responderam por 13%. A Ancine calcula que as plateias aumentaram pelo oitavo ano consecutivo.

Segundo a Ancine, o crescimento pode ser explicado pela digitalização praticamente total das salas e pelo crescimento do número de cinemas. A projeção digital facilita a chegada de mais títulos ao circuito, sobretudo na programação de cidades pequenas. Além disso, 2016 terminou com 3,168 salas funcionando, sendo 21 delas inauguradas em municípios que ainda não tinham cinema.

Outro dado que salta do relatório é o aumento de filmes brasileiros dirigidos por mulheres. Em 2016, foram lançados 29 longas de diretoras – 20,3% das produções nacionais. Incremento significativo de 5,6% em relação a 2015.

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