“Boneco de Neve”: universo literário de Jo Nesbo ganha as telas

Harry Hole, detetive da série de livros policiais, é vivido por Michael Fassbender. Filme tenta traduzir sucesso editorial em franquia

atualizado 21/11/2017 19:41

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Michael Fassbender Universal Pictures/Divulgação

Contemporâneo de Stieg Larsson, autor sueco da trilogia “Millennium” que morreu antes de desfrutar do sucesso literário, o norueguês Jo Nesbo tenta transformar o detetive Harry Hole, personagem de onze best-sellers, em uma lucrativa franquia de Hollywood. Com Michael Fassbender na pele do policial, “Boneco de Neve” estreia nos cinemas nesta quinta-feira (23/11).

Apesar do inegável sucesso mundial – livros traduzidos para 50 línguas e 33 milhões de cópias vendidas –, Nesbo só teve uma de suas criações adaptadas para o cinema antes de “Boneco de Neve”. Em 2011, o longa norueguês “Headhunters” entrou no mundo corporativo para desnudar um executivo que faz um dinheiro extra como ladrão de obras de arte.

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Michael Fassbender na pele do detetive Harry Hole: em 2017, o astro também tentou emplacar a franquia "Assassin's Creed". Sem sucesso
Rebecca Ferguson, revelada em "Missão: Impossível – Nação Secreta": talentosa agente destacada para investigar o serial killer
Pôster de "Boneco de Neve": mais recente e 11º livro da série, "The Thirst" ainda não foi publicado no Brasil
Harry Hole (Fassbender) tenta capturar um serial killer: primeiro livro da série foi publicado em 1997 na Noruega
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Um dos pôsteres de "Boneco de Neve" mostra recadinho do serial killer: "Senhor policial. Você poderia ter salvado ela. Eu te dei todas as pistas"

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Michael Fassbender na pele do detetive Harry Hole: em 2017, o astro também tentou emplacar a franquia "Assassin's Creed". Sem sucesso

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Rebecca Ferguson, revelada em "Missão: Impossível – Nação Secreta": talentosa agente destacada para investigar o serial killer

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Pôster de "Boneco de Neve": mais recente e 11º livro da série, "The Thirst" ainda não foi publicado no Brasil

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Harry Hole (Fassbender) tenta capturar um serial killer: primeiro livro da série foi publicado em 1997 na Noruega

Universal Pictures/Divulgação

 

Desta vez, o voo é mais ambicioso. A trama envolve a investigação de Hole em torno de um serial killer que usa bonecos de neve como cartão de visitas. O desaparecimento de uma vítima marca a chegada da talentosa agente Katrine Bratt (Rebecca Ferguson, vista este ano em “Vida”) para conectar o novo crime a casos de décadas atrás nunca solucionados.

Com orçamento de US$ 35 milhões e uma filiação não oficial à atmosfera sombria de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2011), baseado na trilogia de Larsson, “Boneco de Neve” marca o retorno do sueco Tomas Alfredson à direção após “O Espião que Sabia Demais” (2011) e “Deixa Ela Entrar” (2008).

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<b>"Baratas"</b> (1998): desta vez, Hole visita a Tailândia para investigar a morte do embaixador norueguês no país, encontrado sem vida em um bordel na periferia de Bangkok
<b>"Garganta Vermelha"</b> (2000): após chefiar a segurança em torno da visita do ex-presidente americano Bill Clinton a Noruega, Hole investiga atividades de grupos neonazistas no país
<b>"A Casa da Dor"</b> (2002): enquanto apura um assalto a banco na Noruega, Hole conhece Beate Lonn, filha de um policial morto que se torna a principal parceira do detetive nas investigações
<b>"A Estrela do Diabo"</b> (2003): Hole tenta se equilibrar entre as investigações sobre um novo serial killer e a rivalidade com o policial corrupto Tom Waaler
<b>"O Redentor"</b> (2005): dono de uma anomalia facial que torna difícil precisar sua verdadeira identidade, um assassino mata um Exército da Salvação e entra na mira de Hole
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"O Morcego" (1997): Harry Hole vai para a Austrália investigar a morte de uma jovem celebridade norueguesa. Lá, descobre que o autor do crime é um serial killer estrangulador de loiras

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"Baratas" (1998): desta vez, Hole visita a Tailândia para investigar a morte do embaixador norueguês no país, encontrado sem vida em um bordel na periferia de Bangkok

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"Garganta Vermelha" (2000): após chefiar a segurança em torno da visita do ex-presidente americano Bill Clinton a Noruega, Hole investiga atividades de grupos neonazistas no país

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"A Casa da Dor" (2002): enquanto apura um assalto a banco na Noruega, Hole conhece Beate Lonn, filha de um policial morto que se torna a principal parceira do detetive nas investigações

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"A Estrela do Diabo" (2003): Hole tenta se equilibrar entre as investigações sobre um novo serial killer e a rivalidade com o policial corrupto Tom Waaler

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"O Redentor" (2005): dono de uma anomalia facial que torna difícil precisar sua verdadeira identidade, um assassino mata um Exército da Salvação e entra na mira de Hole

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"Boneco de Neve" (2007): no livro mais popular da série, Hole investiga uma série de assassinatos de mulheres na Noruega. O autor das mortes deixa sempre bonecos de neve na cena do crime para provocar os policiais

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"O Leopardo" (2009): após o caso do Boneco de Neve, Hole se exila em Hong Kong. Ao retornar temporariamente para cuidar do pai doente em fase terminal, o investigador encontra uma nova onda de assassinatos que intriga as autoridades norueguesas

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"O Fantasma" (2012): depois da passagem por Hong Kong, Hole volta de vez a Noruega e agora investiga uma intrincada rede de tráfico de drogas que lançou nas ruas um entorpecente similar à morfina

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"Polícia" (2013): após anos de experiência, Hole enfrenta um serial killer de policiais cujo procedimento envolve matar agentes em cenas de crimes não solucionados

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"The Thirst" (2017): publicado em maio e ainda inédito no Brasil, o romance segue Hole no encalço de um serial killer vampiresco que usa dentes de ferro para matar e sugar o sangue de suas vítimas

Divulgação

 

Antes das filmagens, Martin Scorsese chegou a ser cotado para comandar a adaptação. Não fechou, só entrou como produtor executivo, mas mandou emissária. Thelma Schoonmaker, montadora de confiança dele há décadas, dividiu a edição de “Boneco de Neve” com Claire Simpson.

Apesar da quantidade de credenciais artísticas atrativas, o filme sofre nas bilheterias – as cifras mundiais mal passam de US$ 37 milhões – e não tem acolhida gentil da crítica.

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