“Não existe almoço grátis”, diz Ibaneis sobre aumento de passagem

Segundo o governador, ajuste das tarifas de ônibus e metrô é impopular, mas necessário para manter sistema de transporte público em marcha

atualizado 14/01/2020 17:58

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Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

“Não existe almoço grátis, alguém paga a conta. E quem paga é o contribuinte: o dinheiro sai dos impostos, sai da tributação”, afirmou o governador Ibaneis Rocha (MDB) ao justificar o aumento de 10% nas passagens de ônibus e do metrô que entrou em vigor na segunda-feira (13/01/2020).

O emedebista deu a declaração após o lançamento da construção do Túnel de Taguatinga, na Praça do Relógio, na tarde desta terça-feira (14/01/2020). O começo da obra foi o primeiro evento público de Ibaneis em 2020.

Segundo o governador, o aumento da passagem é necessário em função dos reajustes dos preços dos combustíveis e dos salários de motoristas e cobradores em 2019. “E nós não tivemos greve, coisa que quase nunca ocorreu no DF”, destacou.

Para Ibaneis, se a Secretaria de Transporte e Mobilidade não reequilibrar as contas, não será possível pagar as empresas. Além da fatura mensal, o GDF tem em aberto débitos do passado. O sistema também é pressionado pelas gratuidades. Atualmente, o passe livre para estudantes, deficientes e idosos custa R$ 700 milhões por ano.

“O orçamento do DF não tem condições de captar tudo isso. Nós vamos ter que fazer ajustes para que possamos equilibrar”, destacou. O titular do Palácio do Buriti comentou que em todo o mundo o transporte público costuma gerar prejuízos, mas no DF a situação passou dos limites.

“Aqui, chegou ao limite em que está estourando o orçamento. No ano passado, nós quase não conseguimos fechar as contas. Tivemos que fazer modificações, tirando de outros locais para poder pagar as empresas. Caso contrário, elas não pagariam sequer 13° salário aos funcionários”, frisou.

O governador ainda reforçou que a recomposição aplicada foi bem abaixo do percentual ideal para garantir o pleno reequilíbrio do sistema. O aumento da passagem é objeto de questionamentos de deputados distritais, do Ministério Público de Contas do DF (MPC-DF) e o Movimento Passe Livre (MPL).

Novos valores

O reajuste nas passagens de ônibus e de metrô foi fixado em 10% para todas as tarifas. Ou seja, a de R$ 2,50 passou para R$ 2,75; a de R$ 3,50 ficou em R$ 3,85; e a de R$ 5 subiu para R$ 5,50.

O aumento foi autorizado em decreto na última quinta-feira (09/01/2020) e publicado no Diário Oficial do DF (DODF) de sexta (10/01/2020).

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