Sem acordo, servidores do DF abandonam reunião e anunciam greve a partir de quinta

Governo disse que não vai pagar reajustes este ano e representantes de 32 categorias afirmam que paralisação será por tempo indeterminado

atualizado 08/10/2015 14:37

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Rafaela Lima/Metrópoles

Representantes de sindicatos dos servidores do Governo do Distrito Federal abandonaram a reunião que estavam tendo com sete representantes do Executivo, nesta quarta-feira (7/10), no Palácio do Buriti, e prometem greve geral a partir desta quinta (8). As categorias cobram o pagamento imediato de reajuste salarial e o governo afirma que só tem condições de pagar o benefício a partir de maio de 2016.

Vídeo mostra momento em que os servidores abandonam o encontro com o GDF

 

A reunião, comandada pelo secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, teve a participação de representantes de mais de 32 categorias. O GDF, diferentemente do esperado pelos sindicalistas, não apresentou nova proposta. “Em nome do nosso governador, estamos aqui para fazer um apelo para que os senhores, lideranças, não efetivem o movimento grevista neste momento”, disse Dantas.

O pedido deixou os sindicalistas revoltados. O diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Distrito Federal, Rodrigo Rodrigues, foi o primeiro a questionar o governo.

Viemos aqui atrás de uma proposta. O que vocês nos apontam são pedidos de compreensão. Isso não é proposta que se faça em uma assembleia de categoria. Não há motivos para ficarmos aqui.

Rodrigo Rodrigues, da CUT

A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, reclamou, indignada, que tudo não passou de uma enrolação. “Isso foi uma total afronta aos direitos dos trabalhadores, ao movimento unificado. Pediram tempo e não trouxeram nada.”

O presidente do Sindireta, Ibahim Yusef, seguiu a mesma linha de pensamento. “O governo mais uma vez nos frustra. Ele (Rollemberg) tinha que, no mínimo, estar aqui”, desabafou.

Irresponsabilidade
Em resposta, o secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, disse que é impossível o governo apresentar uma solução agora. “Concretamente, nós só podemos nos manifestar quando tivermos recursos para isso. Do contrário, nós não vamos pagar”, explicou.

Para o secretário, o DF vive um cenário de incertezas. “Seria irresponsável a gente conceder o aumento diante da grave situação em que estamos e no ano que vem não conseguirmos pagar os salários. Assim que tivermos segurança, vamos voltar a discutir o assunto”, ressaltou.

Assembleias
Nesta quinta, os servidores prometem fazer uma grande manifestação na praça do Palácio do Buriti, às 9h. Depois, cada categoria realiza uma assembleia para confirmar a paralisação por tempo indeterminado. A expectativa é que escolas, hospitais, centros de saúde, unidades do Na Hora e outros serviços públicos sejam paralisados.

 

 

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