Sem delivery: entregadores de comida do DF prometem parar nesta quarta

Paralisação visa pressionar empresas de aplicativos por melhores condições de trabalho

atualizado 01/07/2020 7:49

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motoboy Hugo Barreto/Metrópoles

Motoboys autônomos que trabalham para diversas plataformas especializadas na entrega de refeições prometem paralisar as atividades por 24 horas nesta quarta-feira 1º/07) em todas as cidades do Distrito Federal. O ato é uma de manifestação da categoria por melhores condições de trabalho. Os organizadores esperam reunir entre 150 e 300 condutores.

De acordo com informações da Associação dos Motoboys Autônomos e Entregadores do DF (AMAE/DF), o grupo irá se concentrar, a partir das 9h, no estacionamento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). De lá, irá fazer um percurso pela Esplanada dos Ministérios, passando pela via S1 e retornando pela N1. Depois, irão estacionar nas proximidades do Palácio do Buriti.

Segundo o presidente da associação, Alessandro da Conceição, a paralisação é nacional e deverá atingir outras cidades com população superior a 3 milhões de habitantes. “Estamos nos unindo para pedir melhores condições de trabalho. Todos os dias nos arriscamos para correr pelos clientes e, hoje, pedimos que eles também procurem outras formas de pedir delivery”, disse.

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Motoboy usa máscara para se proteger do risco de contágio
Colaboradores têm garantido a atividade de estabelecimentos comerciais fechados
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Motoboys cobram melhores condições de trabalho das plataformas

Reprodução
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Motoboy usa máscara para se proteger do risco de contágio

Foto Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Colaboradores têm garantido a atividade de estabelecimentos comerciais fechados

Hugo Barreto/Metrópoles
Reivindicações

O presidente do grupo afirmou que as principais reivindicações são três: a primeira delas é o fim dos bloqueios injustos feitos pelas plataformas. “Muitos aplicativos estão bloqueando os entregadores sem qualquer justificativa, nos tornando descartáveis e nos proibindo de trabalhar”, disse.

A segunda, segundo Conceição, é o aumento das taxas por quilômetro percorrido, considerado baixa pelos motoboys. “Arriscamos nossa vida todos os dias no trânsito para realizar as entregas, mas chegamos a receber pouco mais de R$ 2 por quilômetro percorrido”, disse.

A terceira pauta categoria é que as plataformas entreguem kits com equipamentos de proteção individual para que os profissionais se protejam do novo coronavírus. ” Poucos aplicativos entregam máscaras e álcool em gel para que os motoboys fiquem seguros”, disse.

O Metrópoles entrou em contato com três das maiores plataforma de delivery do Brasil, mas até o fechamento da matéria as assessorias ainda não haviam se manifestado.

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