Julho de violência no DF. Houve aumento de homicídios e estupros

Dados são da Secretaria de Segurança, que também registrou mais ocorrências de violência sexual: quatro cidades concentraram 45% dos casos

atualizado 04/08/2017 11:59

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

As ocorrências de crime contra a vida tiveram aumento no Distrito Federal em julho, em comparação ao mesmo mês de 2016. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (3/8) pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mostram que o maior crescimento foi de tentativas de homicídios e assassinatos. Estupros também aumentaram.

Na comparação com julho de 2016, as tentativas de homicídio cresceram 35%: foram 81 registros neste ano contra 60 no ano passado. Os assassinatos passaram de 30 para 32 ocorrências (aumento de 6,7%). Além disso, no último mês, foram registrados dois casos de lesão corporal seguida de morte (contra zero, em julho de 2016).

A variação é natural. Não temos como controlar os homicídios, se vão acontecer ou não. Se nós olharmos o acumulado do ano, tem diminuição (desse tipo de caso)

Edval Novaes, secretário de Segurança Pública

Isso significa que, quando analisados os sete primeiros meses deste ano e comparados ao mesmo período do ano passado, os assassinatos registrados em julho se diluem e a soma das ocorrências mês a mês fica menor em 2017. Foram 270 homicídios de janeiro a julho deste ano contra 334 no mesmo período de 2016 (redução de 19,2% no total de crimes).

Também houve mais estupros nas cidades do Distrito Federal: 71 em julho deste ano contra 65 no mesmo mês de 2016, o que representa 9,2% mais casos desse tipo de violência. Se considerado o acumulado, o aumento é ainda maior, de 28,2%. Foram 379 registros de janeiro a julho de 2016 e 466 nos primeiros sete meses deste ano.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 30% dos estupros registrados mês passado ocorreram na rua e 70%, em locais fechados, como casas e locais de trabalho das vítimas. Ceilândia, Samambaia, São Sebastião e Brasília concentraram 45% do total de registros de violência sexual.

A coordenadora de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Miriam Pondaag, relativizou o aumento das ocorrências de estupro. Segundo ela, houve mudança de legislação e, além da conjunção carnal, vários tipos de abusos sexuais passaram a ser classificados igualmente como estupro.

Nem todos esses números refletem conjunção carnal. E muitos deles podem ser por conta do nosso trabalho. Fazemos um trabalho preventivo para mostrar para uma criança, por exemplo, que aquilo que ela sofre em casa não pode acontecer

Mirian Pondaag, coordenadora de Políticas para Mulheres

O governo também considerou positiva a redução no total geral de crimes não violentos, como os vários tipos de roubos e furtos.

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