Em Brasília, Marcola, líder do PCC, faz exames no Hospital de Base

Criminoso está no Presídio Federal desde março. Chegada dele causou mal-estar entre o governador Ibaneis Rocha e o ministro Sergio Moro

atualizado 03/07/2019 16:35

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Reprodução/Twitter

Forte aparato policial chamou atenção, nesta quarta-feira (03/07/2019), no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A movimentação ocorreu no momento que o líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, chegou à principal unidade da rede pública da capital do país para fazer consulta e exames. O criminoso, transferido em março para o Presídio Federal de Brasília, foi ao hospital de helicóptero, com escolta fortemente armada.

Em nota, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) informou que o procedimento durou cerca de 30 minutos. O deslocamento contou com a participação de agentes federais de Execução Penal e apoio do Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).

Marcola foi preso pela primeira vez pela polícia paulista no final da década de 1990, por roubos a carros-fortes e bancos. Já na prisão, também foi condenado por formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio.

Recentemente, a Justiça o condenou a 30 anos de prisão no processo da Operação Ethos, que investigou o setor jurídico da organização criminosa. Com essa decisão, o total das penas impostas a Marcola já ultrapassa 300 anos.

Para justificar a transferência de Marcola do presídio de Presidente Venceslau (SP) para Brasília, promotores do Ministério Público de São Paulo afirmaram que o PCC planejava resgatá-lo. De acordo com eles, foram gastas dezenas de milhões de dólares no plano, investindo em logística, compra de veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal.

A chegada dele ao Presídio Federal de Brasília causou mal-estar entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o governador Ibaneis Rocha (MDB), contrário à permanência de lideranças de facções no Distrito Federal. À época, Ibaneis mostrou-se preocupado com a segurança da capital da República, já que familiares e integrantes dos grupos criminosos se instalariam na cidade para ficarem mais perto de seus comandos.

O líder da organização criminosa paulista foi trazido de Rondônia com outros três presos para o presídio do DF, no mesmo dia que a Polícia Civil deflagrou uma operação e prendeu oito pessoas acusadas de fazer parte do PCC na capital.

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