Após reviravolta, PCDF prende o verdadeiro assassino de Pedrolina

Um suspeito chegou a confessar o crime, mas após exame genético descobriu-se que ele não era o culpado

atualizado 23/12/2019 19:15

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Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apresentou, na tarde desta segunda-feira (23/12/2019), o acusado de matar a auxiliar de serviços gerais Pedrolina Silva, 50 anos, em setembro passado, em um matagal no fim da L4 Sul.

O homem que confessou o crime nesta segunda é Rômulo Ramos Siqueira, 24, que trabalhava como vigilante no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), próximo ao local onde a mulher foi morta. A polícia chegou ao suspeito após quebra do sigilo telefônico que permitiu comprovar a presença dele no local do crime na hora do assassinato.

Segundo a delegada Bruna Eiras, da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Rômulo não tinha passagens pela polícia desde que completou a maioridade. Contudo, quando era adolescente, foi apreendido por várias infrações. Entre elas, um homicídio.

A identidade do assassino foi descoberta a partir de exames de material genético. Rômulo foi detido em 17 de dezembro. No dia do assassinato, o vigilante a princípio só queria roubar o celular de Pedrolina. Ele foi ao local de trabalho e pegou uma faca.

Ao chegar à parada de ônibus, Pedrolina se assustou e Rômulo a arrastou até o mato. No caminho, decidiu estuprar a auxiliar de serviços gerais antes de matá-la. “Para o autor carregar a vítima àquele local, que é de difícil acesso, ele precisaria conhecer bem a área. Como trabalha na região há seis anos, tem familiaridade”, explicou a delegada.
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Rômulo Siqueira disse que usou cocaína antes do crime
Delegada Bruna Eiras, da 1ª DP
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Pedrolina se formou no ano passado em assistência social

Reprodução
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Rômulo Siqueira disse que usou cocaína antes do crime

PCDF/Divulgação
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Delegada Bruna Eiras, da 1ª DP

Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

Ainda segundo Bruna, o assassino confesso disse que estava sob o efeito de cocaína no momento do ataque. Rômulo trabalhou no SLU por mais quatro dias após o crime, quando pediu licença. Ao voltar, se demitiu.

Rômulo será indiciado por roubo, estupro e feminicídio. A pena somada pode chegar a 50 anos em caso de condenação.

O assassinato ocorreu em 1° de setembro. No dia 3 do mesmo mês, o cadáver foi localizado. Um dia depois, a polícia prendeu um suspeito, que estava no mesmo ônibus que a vítima momentos antes do crime.

João Marcos Vassalo da Silva Pereira, 20 anos, confessou o crime e descobriu-se que ele era o responsável por outros estupros.

DNA

No entanto, após análises laboratoriais, ficou comprovado que o material genético de João Marcos não era o mesmo  encontrado no corpo de Pedrolina, conforme antecipou o Metrópoles.

Segundo a delegada Bruna Eiras, ao ser questionado por que assumiu um assassinato que não cometeu, João Marcos riu e disse: “Porque quis”. Ele continuará preso em razão dos outros estupros cometidos.

“Não ficamos satisfeitos com a confissão do João Marcos. Por isso, fizemos testes de DNA, quebra de sigilo telefônico, entre outras medidas”, contou a delegada.

Formada em serviço social

Na época da morte, Pedrolina vivia o melhor momento da vida. Em julho, havia pegado as chaves do seu apartamento próprio, no Paranoá Parque, e, no final de 2018, formou-se em serviço social pela Universidade Católica de Brasília.

Após as investigações, policiais tiveram acesso a imagens de câmeras de segurança que mostravam o suspeito de matar Pedrolina correndo e subindo um barranco rumo ao ponto de ônibus onde ela estava.

O criminoso agarra e imobiliza a auxiliar de serviços gerais. Ela ainda tenta resistir, mas é rendida. Na sequência, o agressor a arrasta para um matagal. Nesta segunda-feira (23/12/2019), Rômulo confessou que ele é o homem que aparece no vídeo.

Veja o vídeo:

https://youtu.be/7A2Ua1rooHc

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