A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que aguarda publicação de nota técnica do Ministério da Saúde para iniciar a vacinação contra a Covid-19 de crianças a partir de 3 anos com a Coronavac. Mais cedo, o governo havia divulgado que a imunização deste público iniciaria às 13h desta segunda-feira (18/7), mas recuou.
Em nota, a pasta destacou que iniciaria nesta tarde apenas a “distribuição de todo o estoque de Coronavac para os mais de 70 pontos de vacinação infantil”. “A medida é o primeiro passo para iniciar a vacinação da faixa etária de 3 e 4 anos, conforme autorização do Ministério da Saúde”, informou a SES-DF.
No momento, a pasta “aguarda a nota técnica do governo federal com as instruções sobre a vacinação do novo grupo (dosagem; novos envios de lotes; prazos de reforço; entre outros)”.
Baixo estoque de doses
O Distrito Federal e seis capitais do país anunciaram o início da imunização contra a Covid-19 de crianças a partir de 3 anos com a Coronavac. A imunização do novo público ocorre após aval do Ministério da Saúde, na última semana. No entanto, vários estados e municípios contam, atualmente, com baixo estoque do imunizante do Instituto Butantan, e a maior parte é remanescente de etapas anteriores da vacinação.
Após ser questionado pelo Metrópoles se a quantidade de doses disponíveis na rede pública era suficiente para imunizar a nova faixa etária, o Ministério da Saúde confirmou que iniciou tratativas com o Instituto Butantan para a aquisição de novas doses.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a aplicação da vacina Coronavac para essa faixa etária, na última quarta-feira (13/7). Porém, uma vez que os imunobiológicos do Butantan são fabricados sob encomenda, não há produção em andamento. Agora, o Ministério da Saúde precisará encomendar mais doses para suprir a nova demanda do público infantil.
Em nota, o Butantan ressaltou que “todos os imunobiológicos fabricados pelo Instituto são produzidos por encomenda”. “Para falarmos sobre produção e prazos, precisamos que, incorporada a Coronavac ao PNI, o Ministério da Saúde diga quantas doses da vacina serão necessárias”, explicou.
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