A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta terça-feira (25/10), uma mudança na lei que estabelece normas gerais para realização de concurso público na capital. Agora, os deficientes auditivos têm direito à aplicação da prova por profissional habilitado em Libras de forma presencial e por meio de vídeo prova.
A alteração foi proposta pelo deputado distrital Daniel Donizet (PL). Até então, o texto da lei dava a opção entre entre o profissional habilitado ou a prova gravada na linguagem de sinais.
Essa brecha, segundo reclamação de ativistas do movimento de surdos, era prejudicial, uma vez que nem todos os deficientes auditivos são fluentes na língua portuguesa e a função do intérprete é apenas esclarecer alguns pontos, mas não traduzir toda a prova.
Caso seja sancionado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), o GDF passa a ser obrigado gravar a prova inteira em Libras. Tanto o cabeçalho das questões como cada uma das alternativas.
Veja um exemplo de como funciona a prova gravada na linguagem de sinais
