Os professores e técnicos da Universidade de Brasília (UnB) que residem nos imóveis funcionais da área conhecida como Colina da UnB debatem com a administração da universidade resoluções para antigas demandas. Em carta aberta, os profissionais pedem que a universidade crie uma comissão para definir políticas de moradia, manutenção dos imóveis funcionais e um plano de reforma, entre outras demandas.
Neste sábado (13/8), os representantes dos Blocos e Coletivo Colina Viva realizarão uma roda de conversa sobre moradia funcional, às 16h, na Praça da Colina. A intenção é dialogar sobre o patrimônio imobiliário da UnB e contribuir para que a UnB encontre as melhores maneiras de lidar com o seu patrimônio.
Em fevereiro, a reitoria apresentou para os representantes dos moradores uma proposta de criação de Associação de Compossuidores. A ideia era de que os moradores se organizassem em condomínios e que a associação possa gerir a manutenção básica das edificações, de forma similar ao que ocorre em condomínios tradicionais.
Porém, a proposta não teria sido aprovada por nenhum dos blocos de moradores. Os representantes, de acordo com a carta publicada, pedem que a tal comissão analise e sistematize propostas de gestão de moradia funcional de outros órgãos públicos a fim de aprimorar os procedimentos da moradia funcional da UnB.
Eles também querem que sejam corrigidas as taxas de manutenção e que haja um aprimoramento da comunicação entre administração superior, representantes e moradores.
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Respostas
Em nota, a UnB esclareceu que mantém diálogo permanente com os moradores dos apartamentos funcionais e que os valores de aluguel são calculados a partir de percentuais do valor de mercado. “Os valores de condomínio, chamados de taxas de manutenção, são recebidos pela UnB, que faz a gestão por meio de contratos de licitação para a manutenção predial e de serviços gerais, como portaria e limpeza”, diz o texto.
“Desde que assumiu a reitoria no final de 2016, a atual gestão já reformou diversos apartamentos e tem conseguido melhorar as condições de habitabilidade dos imóveis, apesar dos frequentes cortes orçamentários sofridos. Também tem atuado junto aos órgãos de controle em diferentes frentes. A mais recente conquista permite que os servidores da UnB continuem ocupando os imóveis após 10 anos de moradia”
A Administração Superior ainda afirmou que é solidária e está sempre atenta às demandas dos servidores.
