Líder da maioria na Câmara prega “cautela” em vazamento sobre Moro

Segundo Aguinaldo Ribeiro, é preciso saber de onde vieram os dados antes de partir para uma reação parlamentar

atualizado 10/06/2019 18:31

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André Dusek/Estadão

O líder da maioria na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), se pronunciou nesta segunda-feira (10/06/2019) sobre a as conversas vazadas entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Segundo o parlamentar, deve ser adotada uma postura de muita cautela com relação ao tema e aguardar os fatos para não se fazer “juízo de valor”.

“Devemos ter cautela para saber sobre esses fatos, de onde vieram, temos que ter muita cautela”, disse o líder.

O líder garantiu que a situação com o ministro não afeta o cronograma da reforma da previdência. “Nesta terça-feira (10/06/2019), vai haver a reunião com governadores, estamos conversando com o relator e os líderes estão lidando com demandas mais específicas de suas bancadas”, garantiu.

Em relação aos estados e municípios na reforma da Previdência, Ribeiro disse que a situação poderá ser “superada” de acordo com o que os governadores levem, de forma definitiva, a sua opinião para votação.

“O que vai ser difícil e é incoerente é um governador deferir a sua aprovação e a base toda voltar contra a reforma, isso não faz sentido. É por isso há uma resistência muito grande em algumas bancadas”, completou o deputado.

Revelação
O site The Intercept revelou, no último domingo (09/06/2019) uma série de conversas telefônicas entre integrantes da Lava Jato, na qual há uma suposta ingerência do ex-juiz Sergio Moro na atuação dos procuradores. A publicação apresentou mensagens privadas, gravações em áudio, fotos, vídeos e documentos judiciais que foram compartilhados entre o agora ministro da Justiça e o procurador. Essa situação, no entanto, seria questionável, pois no sistema acusatório no processo penal brasileiro o acusador e o julgador não podem se misturar.

Procurado, Moro criticou a reportagem e lamentou “a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores. Assim como a postura do site, que não entrou em contato antes da publicação, contrariando regra básica do jornalismo”.

O ministro minimizou a denúncia e disse ainda que as mensagens trocadas não apresentam “qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado”. Alegou, inclusive, que trechos foram retirados de contexto.

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