A nova gestão do Governo do Distrito Federal (GDF) começa o ano com pelo menos 52 nomes no primeiro escalão, muitos deles ainda desconhecidos dos brasilienses. Governador estreante, Ibaneis Rocha (MDB) definiu os principais cargos do Executivo distrital ainda no período de transição e os nomeará por meio de decreto nesta terça-feira (1º/1). Os demais postos serão preenchidos nos próximos dias.
Serão ao menos 26 secretarias, cinco a mais do que a estrutura atual. Entre as novidades, no organograma do GDF, estão as secretarias da Juventude, de Relações Internacionais, da Mulher, do Trabalho e de Desenvolvimento Econômico. Hoje, essas áreas têm espaço no governo, porém em estruturas de segundo escalão. A Governança pode se somar a esse total, caso seja transformada em secretaria. Apesar do aumento de pastas, Ibaneis prometeu enxugar o quadro de pessoal.
Boa parte do governo será formado por advogados e ex-ministros egressos do último ano do governo de Michel Temer (MDB). Em entrevista ao Metrópoles, Ibaneis disse que isso representa uma renovação. “Pouquíssimos nomes vieram da política do Distrito Federal. Eles vieram de uma origem muito técnica. Isso é fazer política nova, inovar nas formas de escolher. Muitos secretários, por exemplo, eu mal conhecia”, disse o novo titular do Palácio do Buriti.
Líderes e representantes evangélicos também conquistaram posições estratégicas. Pelo menos cinco representantes da religião vão ocupar assentos no primeiro escalão do emedebista, o que equivale a quase 10% do time de ponta da próxima gestão. Os escolhidos terão papel importante em áreas sensíveis do governo.
Agora, Ibaneis se dedica a definir os próximos administradores regionais. Até essa segunda-feira (31/12), o novo chefe do Palácio do Buriti havia divulgado quem comandará Lago Sul, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, Guará e Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Ele está ouvindo os deputados distritais e líderes partidários para definir os nomes que ficarão no início do mandato. A ideia do emedebista é aprovar um projeto para permitir a escolha popular.
Veja abaixo o perfil de cada gestor do primeiro escalão: