Polícia desarticula grupo criminoso responsável por grilagem no DF

Investigados são réus, acusados pela prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e dano ambiental

atualizado 06/11/2020 13:13

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Divulgação/PCDF

Policiais Civis do Distrito Federal, por meio da 16ª DP (Planaltina), com apoio da 13ªDP (Sobradinho) e 31ªDP (Planaltina), deflagraram, nessa quinta-feira (5/11), a Operação Sálvia, nome alusivo à antiga fazenda onde ocorreu a operação.

Na ação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo 18 veículos apreendidos, incluindo ônibus e um caminhão, além do bloqueio judicial de bens móveis, imóveis e ativos financeiros em até R$ 111 milhões, valor estimado pelos peritos referente ao dano ambiental praticado na região.

A organização criminosa, composta de seis integrantes, quase todos familiares, agiu devastando a vegetação nativa da antiga Fazenda Sálvia, abriu ruas e quadras e loteou o terreno onde hoje fica o bairro Nova Petrópolis, em Planaltina.

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Na ação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão
Dezoito veículos foram apreendidos
Incluindo ônibus e um caminhão
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Área já estava parcelada

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Na ação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão

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Dezoito veículos foram apreendidos

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Incluindo ônibus e um caminhão

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A investigação constatou que o grupo vendia novos lotes e, aos poucos, abria novas quadras. Assim, a operação visa estancar os crimes ambientais e conter a grilarem no local.

A área, atualmente do Distrito Federal, estava cedida à líder da organização para cuidar da posse e evitar invasões. No entanto, ela e seus familiares passaram a cometer os crimes, afirmando aos populares que seriam os legítimos proprietários da fazenda e, assim, iniciaram as vendas dos lotes do GDF como se fossem próprios.

O dinheiro da atividade ilícita era dissimulado com a compra de bens em nome de laranjas, caracterizando o delito de lavagem de capitais.

A investigação durou dois anos, oportunidade em que foram feitas diversas perícias no local e diligências investigativas.

A denúncia, fundamentada no inquérito policial, foi recebida pela Justiça, e os investigados agora são réus, acusados pela prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, dano ambiental, parcelamento irregular do solo e estelionato.

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