O desaparecimento do jovem Luís Gabriel da Silva Oliveira e a morte de um homem de 55 anos no Lago Paranoá durante o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida acenderam o alerta para os perigos que rondam o espelho d’água. Até o início de outubro deste ano, os óbitos por afogamento dobraram na comparação com o mesmo período de 2019.
Em 2020, ocorreram 12 óbitos na bacia artificial, contra seis em 2019. A principal orientação para banhistas, esportistas e condutores de embarcações é que não façam ingestão de bebidas alcoólicas antes de qualquer atividade na água. Também é importante que pessoas usem coletes salva-vidas em lanchas ou barcos.
Outro cuidado que as pessoas precisam ter é com as capivaras, encontradas rotineiramente nadando pelo lago e passeando pela orla. Elas podem carregar o carrapato-estrela, conhecido por transmitir a febre maculosa, uma doença infecciosa febril que pode causar dores musculares, dores de cabeça ou até mesmo paralisia dos membros, em situações mais graves.
Morto e desaparecido
O recorde de temperatura nos últimos dias contribuiu para o aumento do número de banhistas durante o fim de semana prolongado. No sábado (10/10), um rapaz de 27 anos que estava com os amigos numa lancha caiu nas águas e permanecia sumido até a última atualização desta matéria. Apesar de o veículo estar em baixa velocidade, não foi possível encontrar Luís Gabriel da Silva Oliveira.
Enquanto os socorristas mergulhavam para tentar localizar Luís Gabriel nessa segunda-feira (12/10), receberam um outro chamado. Um homem de 55 anos, morador de São Sebastião, afogou-se na altura da Ponte JK. Apesar das sucessivas manobras de ressuscitação, ele não resistiu. Assim como no caso de Luís Gabriel, o caso é investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).
O CBMDF retomará as atividades de busca por Luís Gabriel na manhã desta terça-feira (13/10).
Veja imagens das buscas fim de semana:
