PCDF prende dono de loja de armas que teve arsenal furtado

A loja foi invadida e teve um arsenal furtado, no início de junho. Dono do comércio registrou número falso de armas subtraídas do local

atualizado 19/08/2024 11:28

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Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou, nesta segunda-feira (19/8), operação contra uma organização criminosa responsável pelo furto de um arsenal de armas de fogo de uma loja em Ceilândia.

O proprietário da loja, Tiago Henrique Nunes (foto abaixo), foi detido por fraude processual e por envolvimento no comércio irregular de armas de fogo. A PCDF informou, ainda, que foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra quatro outras pessoas envolvidas no arrombamento do comércio e no furto dos itens.

As investigações tiveram início após registro do furto na loja especializada em venda de armas de fogo, no início de junho deste ano. A PCDF descobriu que os autores planejavam o crime desde maio.

O grupo, composto de pelo menos quatro pessoas, alugou um imóvel adjacente ao estabelecimento e utilizou documentos falsos para realizar o crime. Eles abriram buracos nas paredes para acessar a loja e subtrair o arsenal.

Homem de azul conversa
Tiago Henrique Nunes é dono de arsenal
Inicialmente, o dono do estabelecimento relatou à polícia o desaparecimento de 76 armas de fogo. No entanto, as investigações revelaram que o proprietário tentou manipular o curso das apurações, registrando um número falso de armas supostamente subtraídas.

A fraude processual foi identificada e, mesmo com a tentativa de engano, a polícia confirmou que o furto de armas ocorreu, ainda que em menor escala do que o relatado pelo proprietário da loja.

De acordo com as investigações, ele já havia vendido armas de maneira ilícita antes do furto e posteriormente as declarou como subtraídas.

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Para invadir estabelecimento, bandidos abriram buraco na parede da loja vizinha e conseguiram acessar sala-cofre onde ficava arsenal
Loja fica em Ceilândia
Estabelecimento vizinho, por meio do qual os bandidos conseguiram acessar a loja de armas, havia sido alugado pouco tempo antes
Criminosos que tentaram furtar armas montaram operação digna de filme de ação
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Buraco feito por quadrilha para acessar loja de armas no Distrito Federal

Reprodução
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Para invadir estabelecimento, bandidos abriram buraco na parede da loja vizinha e conseguiram acessar sala-cofre onde ficava arsenal

Hugo Barreto/Metrópoles
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Loja fica em Ceilândia

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Estabelecimento vizinho, por meio do qual os bandidos conseguiram acessar a loja de armas, havia sido alugado pouco tempo antes

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Criminosos que tentaram furtar armas montaram operação digna de filme de ação

Hugo Barreto/Metrópoles

A operação também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão. Armas de fogo, munições e acessórios em posse do empresário foram apreendidos para evitar que fossem comercializados ilegalmente.

A investigação segue em andamento, e até o momento não foram identificados vínculos entre os criminosos que realizaram o furto e o empresário.

Os investigados responderão por crimes de falsificação de documentos, uso de documentos falsos, furto qualificado, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa. As penas previstas variam de 1 a 12 anos de reclusão.

Irmão condenado por furtar armas de loja

A Delta Guns, loja que foi invadida e teve arsenal roubado em 8 de junho deste ano, já teve outro prejuízo por armamentos perdidos. Cinco dias antes do assalto, o irmão do proprietário foi condenado por furtar 16 pistolas, 5 revólveres e 1 fuzil do mesmo estabelecimento no ano passado.

O autor do crime registrado em 2023 fazia alguns serviços para o irmão empresário, o que incluía desde a limpeza no apartamento dele até a recarga das munições.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em março de 2023, o irmão se aproveitou que o comerciante estava viajando e subtraiu 22 armas de fogo de propriedade da loja. Os armamentos estavam no apartamento do vendedor.

O ladrão chegou a confessar ter subtraído apenas 8 armas. No entanto, câmeras de segurança do prédio o flagraram deixando o apartamento com as malas nas quais os objetos estavam escondidos; ele precisou descer pelo elevador duas vezes para transportar todo o equipamento. No processo judicial, consta que apenas duas pistolas foram recuperadas.

No testemunho, o homem conta que deixou, inicialmente, os armamentos na casa de dois amigos. Apesar de não afirmar diretamente, o relato do autor do crime indica que uma das residências ficaria no Entorno do DF.

O depoimento aponta que parte das armas foi levada por policiais militares de Goiás. Na semana seguinte, segundo o criminoso, um diferente grupo de PMs, agora do DF, apreendeu os outros armamentos. Com medo da situação, ele teria fugido e ficou escondido em um imóvel de Ceilândia, onde foi encontrado posteriormente.

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