Membros da Paróquia Santa Rita de Cássia, na 609 Sul, precisam de ajuda para construir canis que abriguem seis dos 10 cachorros que pertenciam a Kazimerz Wojno, conhecido como padre Casemiro. O religioso foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) no dia 22 de setembro, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte, onde criava os cães.
Segundo o padre Iran Preusse, da Paróquia Santa Rita, o templo religioso ficou com os animais e agora arrecada materiais de construção e ração para mantê-los no novo lar. “Também buscamos por ONGs que possam ajudar com a castração, porque são muitos e não passaram pelo procedimento”, acrescentou.
De acordo com o sacerdote, os dois filhotes e quatro adultos que agora vivem com ele estavam no terreno da igreja de padre Casemiro quando o crime contra o polonês aconteceu. “Nos primeiros dias, eles estavam muito tristes, chegaram muito assustados. Estão se adaptando agora à nossa casa”, contou ao Metrópoles.
Tigre, Polka e Pretinha, os mais velhos, foram nomeados pelo padre Casemiro. Já os filhotes, que chegaram sem nomes, foram apelidados de Apolo e Zeus. Além deles, o sacerdote irá pegar mais um adulto. Ele já tinha cachorros na igreja e, agora, precisa de apoio para abrigar os novos animais de estimação.
“Eu tinha cachorros abandonados na minha porta e peguei todos. Quando mudei para a igreja, eles vieram comigo. Ao todo, são 11”, disse.
Outros cachorros
Os outros cães que pertenciam a Casemiro estão com o padre João Firmino, da Arquidiocese de Brasília. Segundo o religioso, eles já se adaptaram ao novo lar.
“Estou com quatro cachorros dele: três filhotes, sendo uma fêmea e dois machos, e uma fêmea grande”, disse Firmino. “Tenho mais dois em casa e, como o espaço é grande e tem sempre gente em casa, adaptar se tornou mais fácil. Pelo que conheci, a raça também gosta de ambiente familiar”, completou.
Ajuda
Quem quiser ajudar a Paróquia Santa Rita de Cássia com doações, pode ligar no número (61) 3242-6574, da secretaria da igreja. “Já tiveram duas pessoas que levaram ração. Por enquanto, não é uma campanha física, mas temos pessoas nos ajudando ao saber da história, e toda ajuda é bem-vinda”, finalizou Iran.
