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Jogo do bicho: empresário preso em operação escondeu arma em Mercedes

Morador do Guará, Juracy Alves Cabral foi surpreendido por policiais na manhã desta 4ª. Equipes cumpriam 43 mandados de busca e apreensão

atualizado 14/09/2022 11:22

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

Preso em flagrante, na manhã desta quarta-feira (14/9), por porte ilegal de arma de fogo, o empresário Juracy Alves Cabral é um dos investigados na Operação Téssera. A ação mira uma organização criminosa especializada na exploração do jogo do bicho. Com casas de apostas espalhadas pela capital federal, o grupo conseguiu movimentar milhões de reais.

Morador do Guará, o empresário foi surpreendido em casa, pelas equipes de policiais que cumpriam 43 mandados de busca e apreensão contra a cúpula do grupo. Na operação, os agentes encontraram um revólver escondido em um veículo de luxo da marca Mercedes. O suspeito foi autuado em flagrante.

Além do empresário, conforme a coluna revelou, oito policiais militares do DF, entre aposentados e da ativa, também são investigados. Eles são suspeitos de atuar como seguranças em casas de jogo do bicho. Um policial penal de Goiás também estaria envolvido no esquema.

A ação teve acompanhamento de integrantes do Departamento de Controle e Correição da PMDF. O inquérito é conduzido pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor).

No total, a operação levou ao cumprimento de mandados com foco na direção do grupo criminoso e nas células de contabilidade, apoio, assessoria, gerenciamento, segurança e recolhimento de recursos.

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Dinheiro apreendido na Operação Téssera
Carros apreendidos eram das marcas Toyota, Hyundai e Jeep
Veículo apreendido pela PCDF
Polícia Civil faz operação contra jogo do bicho
Buscas ocorrem no DF, no RJ e em GO
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Delegados Leonardo de Castro e Jorge Teixeira de Lima

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Dinheiro apreendido na Operação Téssera

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Carros apreendidos eram das marcas Toyota, Hyundai e Jeep

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Veículo apreendido pela PCDF

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Polícia Civil faz operação contra jogo do bicho

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Buscas ocorrem no DF, no RJ e em GO

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Líder da quadrilha mora no Rio de Janeiro

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Policiais apreenderam três veículos dos investigados

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Cerca de 300 policiais participaram da operação

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Tucson apreendida durante a operação

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Investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor)

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A coluna apurou que o líder do grupo é um homem de 59 anos, morador do Rio de Janeiro, que tinha passagem pela polícia do DF por porte ilegal de arma de fogo. O bicheiro viajava para Brasília a cada 15 dias para verificar o andamento dos negócios. Nas ocasiões, hospedava-se em um hotel de Águas Claras.

A organização criminosa agia de maneira hierarquizada, com definida divisão de tarefas, segundo a PCDF, e explorava o jogo de azar e a lavagem de milhões de reais. Grande parte desse valor era escoada para o Rio de Janeiro, onde o dinheiro era lavado em uma loja de revenda de veículos.

As ações ocorreram no estado do Rio de Janeiro, em Goiás e, em grande parte, no Distrito Federal, nas regiões da Asa Norte, do Cruzeiro, Gama, Guará, Paranoá, Riacho Fundo, de Águas Claras, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Samambaia, São Sebastião e de Vicente Pires.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e pela contravenção penal de exploração do jogo do bicho. Somadas, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

A ação do Decor reuniu cerca de 300 policiais e contou com o apoio dos departamentos de Polícia Especializada (DPE), de Polícia Circunscricional (DPC) e de Atividades Especiais (Depate), todos da Polícia Civil, além do Departamento de Controle e Correição da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Téssera

O nome da operação significa “bilhete” em latim e faz alusão aos comprovantes de apostas do jogo do bicho.

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