Os bastidores da cobertura policial de um jeito que você nunca viu

Mãe de menino eletrocutado disse que foi acusada de ter matado o filho

Em depoimento, mãe disse que, após som de descarga elétrica, viu pessoas gritarem a ela e ao menino para saírem do veículo em que estavam

atualizado 21/03/2025 16:35

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Adrian David Feitoza Coelho Reprodução

A mãe de Adrian David Feitoza Coelho (foto em destaque), 10 anos, que morreu ao sair de um carro e ser eletrocutado, afirmou em depoimento à polícia que testemunhas da tragédia pediram a ela e à criança que saíssem do carro em que estavam, após o som de uma descarga elétrica.

A criança morreu em frente a um comércio, na Estância 4, em Planaltina (DF). Ainda segundo a mãe do menino, testemunhas que estavam no estabelecimento acenaram para ela e gritaram: “Sai do carro, sai do carro”.

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Adrian David Feitoza Coelho tinha 10 anos
Ele morreu eletrocutado em Planaltina (DF)
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Carro em que mãe e filho estava

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Adrian David Feitoza Coelho tinha 10 anos

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Ele morreu eletrocutado em Planaltina (DF)

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Antes disso, segundo o relato, a mãe dirigia bem devagar e com o pisca-alerta do veículo ligado, devido à tempestade. Quando passava em frente ao comércio, ela ouviu um barulho de explosão. “Percebi que um cabo de energia tinha se rompido, mas não consegui ver que tinha sido em frente ao meu carro”, contou.

Com o barulho e a forte chuva, o carro parou, e a mãe só conseguiu perceber o pedido das testemunhas para que ela e o filho deixassem o veículo. Assustada e sem entender o que acontecia, ela saiu do automóvel. “Nesse instante, puxei o Adrian pela porta do motorista e pedi para ele correr para baixo da marquise de uma loja”, detalhou.

Contudo, assim que deu o primeiro passo, Adrian David teria pisado em um fio de energia rompido. “Ele recebeu uma grande descarga elétrica, caindo ao chão no mesmo instante”, contou a mãe, que ficou desesperada ao ver o filho, em meio à chuva, com várias queimaduras pelo corpo.

Além de viver a tragédia, a mãe relatou que foi acusada por testemunhas do ocorrido de ter matado o próprio filho. “Foram momentos de muito desespero e dor”, lamentou.

Acionado, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) teria levado 40 minutos para chegar ao local, segundo o depoimento. Quando a equipe chegou, levou a criança para o Hospital Regional de Planaltina (HRPl), mas Adrian David teve a morte confirmada pela unidade de saúde.

A 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) apura o caso como morte por eletrocussão. Por meio de nota, o CBMDF informou que atuou “de maneira rápida, pois a prioridade é a vida de quem sofre algum infortúnio”.

“Nesse tipo de ocorrência, isolamos a área e esperamos a Neoenergia ou a CEB [Companhia Energética de Brasília] atuar, para entrarmos em cena e socorrermos a vítima com segurança. Além disso, como constatado, a atuação [da corporação] ocorreu em 15 minutos”, detalhou o Corpo de Bombeiros.

Orientação equivocada

Ao contrário do pedido feito à mãe da criança pelas testemunhas, se algum cabo de energia entrar em contato com um veículo com ocupantes, ou caso o automóvel seja atingido por um raio, é necessário permanecer dentro dele e acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199).

As forças de segurança pública também orientam a população a não tocar partes metálicas do veículo nem sair do carro até que o socorro chegue e que se tenha certeza de que a área não está mais energizada. Do lado de fora, as testemunhas precisam ficar a, no mínimo, 10 metros de distância do automóvel.

Se o carro começar a pegar fogo, os ocupantes devem abrir a porta do veículo – com cuidado –, e deixar o automóvel pulando com os pés juntos ou arrastando-os, um de cada vez, para manter contato constante com o chão. É recomendável evitar passos largos, pois isso aumenta o risco de choque elétrico.

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