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Lança-granadas: militar do CV é preso por liderar pilotos de drones

Drones também foram usados pela facção criminosa Comando Vermelho para monitorar ações policiais no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro

atualizado 16/09/2024 14:34

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Lança-granadas: militar do CV é preso por liderar pilotos de drones PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (16/9), a Operação Buzz Bomb, para reprimir o uso de aeronaves remotamente pilotadas pelo Comando Vermelho (CV), a maior facção criminosa do Rio de Janeiro contra forças de segurança, facções rivais e milicianos.

Durante a ação, policiais federais fizeram diligências para cumprir dois mandados de prisão preventiva – contra o líder da organização criminosa e um militar da Marinha responsável por operar os drones lança-granadas –, bem como três mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro.

As ordens judiciais partiram da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

As investigações começaram após um ataque de traficantes do CV contra milicianos, com uso de drones equipados com dispensadores capazes de arremessar artefatos explosivos, na comunidade da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.

No curso das apurações, a PF identificou o militar responsável por operar a aeronave remotamente pilotada para o ataque, que ocorreu em 15 de fevereiro deste ano. Além disso, os drones foram usados pela facção criminosa para monitorar ações policiais no Complexo da Penha, bem como em outras áreas dominadas pelo grupo.

Os alvos dos mandados de prisão preventiva – já denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) – responderão pelos crimes de organização criminosa e por posse de material explosivo, cujas penas somadas podem chegar a 14 anos de prisão.

“A ação é fruto de um trabalho investigativo do Grupo de Investigações Sensíveis, com apoio da Delegacia de Repressão a Drogas, que contou com cooperação da Marinha do Brasil para cumprimento do mandado de prisão do militar”, ressaltou a PF.

Buzz Bomb

O nome da operação remete à história dos drones, que surgiram com uma inspiração em bombas voadoras alemãs conhecidas como “buzz bombs” (ou “bombas zumbidoras”, em tradução livre do inglês).

Esse tipo de armamento, criado pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu esse nome devido ao barulho que fazia enquanto voava.

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