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Falsas servidoras do Cras aplicavam “golpe da cesta básica” em idosos

As mulheres que integravam a quadrilha visitavam as vítimas em suas residências e informavam que elas haviam ganhado uma cesta básica

atualizado 18/02/2025 7:47

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Mulheres ao lado de idosa Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou operação nas primeiras horas desta terça-feira (18/2) para desarticular uma organização criminosa especializada em aplicar golpes.

O grupo atuava com o chamado “golpe da cesta básica”, que se iniciava com a participação de duas mulheres, que se passavam por servidoras do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Equipes da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) cumpre seis mandados de prisão e seis de busca e apreensão.

De acordo com as investigações, as mulheres que integravam o bando visitavam as vítimas em suas residências e informavam que elas haviam ganhado uma cesta básica. Contudo, para recebe-la, as autoras coletavam os dados pessoais das vítimas e, principalmente, tiravam fotografias de seus rostos.

Na posse das informações, as golpistas promoviam a abertura de contas bancárias em nome das vítimas, para, na sequência, contrair empréstimos e realizarem transferências bancárias para contas de outros integrantes do grupo.

Veja estelionatárias aplicando o “golpe da cesta básica”:

 

Líderes do esquema

As duas mulheres são apontadas como sendo as executoras das fraudes. Os demais criminosos auxiliavam na abertura de contas bancárias falsas em nome das vítimas e emprestavam suas contas para que fossem recebidos os valores ilicitamente auferidos com os empréstimos fraudulentos realizados.

Até o momento, foram identificadas 11 vítimas do grupo criminoso, a maioria idosos entre 60 e 80 anos. Os golpes cometidos foram praticados entre os meses de setembro e dezembro de 2024. Segundo as apurações policiais, o prejuízo experimentado por cada vítima variava entre R$ 3 mil e R$ 50 mil. Os investigados foram indiciados pelo crime de organização criminosa e estão sujeitos a pena de 3 a 8 anos de prisão.

Os autores ainda irão responder pelos crimes de estelionato que tenham participado. A pena por cada um destes delitos pode alcançar os 10 anos de prisão, por envolver vítimas idosas.

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