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Exame de toque: ginecologista é acusado de estuprar jovens no DF e GO

Uma das vítimas relatou que notou comportamentos do médico que indicavam um abuso, como a falta de máscara e saliva em sua vagina

atualizado 04/09/2024 6:40

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médico ginecologista Hector Javier Lozano Galindo Reprodução

O médico ginecologista Hector Javier Lozano Galindo (foto em destaque) é investigado pela Polícia Civil e pelos Ministérios Públicos do Distrito Federal (MPDFT) e de Goiás (MPGO) por supostos casos de abuso sexual durante consultas ginecológicas. Em GO, ele já foi denunciado.

As denúncias partiram de pacientes que relataram ter sido vítimas de toques indevidos e condutas inapropriadas durante exames.

De acordo com o relato de uma das vítimas, que registrou a ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), o médico teria se aproveitado do exame de toque para encostar em seu clitóris de maneira indevida enquanto realizava movimentos circulares e fazia perguntas de cunho sexual.

O abuso ocorreu em uma consulta para a colocação de DIU em uma clínica particular da Asa Norte. A paciente relatou que, ao perceber a situação, se sentiu mal e sem reação, encerrando imediatamente o exame.

Ela também destacou que, em consultas anteriores, o médico sempre foi acompanhado de uma enfermeira, o que não ocorreu no dia do abuso.

Em outro caso, registrado na 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), uma segunda vítima afirmou que, durante uma consulta ginecológica, o mesmo médico teria introduzido os dedos em sua vagina sob o pretexto de retirar um corrimento.

Durante o procedimento, ele teria pedido para que a paciente fizesse movimentos com o quadril, tanto de barriga para cima quanto de bruços, e ainda teria tocado o clitóris enquanto realizava os movimentos com os dedos.

A vítima relatou ter ficado confusa e sem reação diante da situação, e notou comportamentos do médico que indicavam um abuso, como a falta de máscara e indícios de saliva na vagina.

Registros do médico suspeito de abusos sexuais

Outros casos

Essas denúncias não são as primeiras envolvendo Hector Javier. Há registros de um caso similar ocorrido em 2018, em Planaltina de Goiás. A vítima, que na época tinha 18 anos, passava por sua primeira consulta ginecológica e relatou um abuso semelhante. O caso está em fase de audiência judicial.

A abordagem do médico, segundo relatos das vítimas, segue um padrão, o que indica uma possível repetição de comportamento.

Além das investigações em curso, os casos foram encaminhados ao Conselho Regional de Medicina (CRM-DF), que também está apurando as denúncias.

Até o momento, o médico continua exercendo suas funções em diversas clínicas e hospitais de Goiás, Distrito Federal e Maranhão.

A coluna não localizou a defesa do médico. O espaço segue aberto para manifestação.

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