Neste Carnaval, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) participa da Cidade Policial, montada ao redor da Torre de TV, na área central de Brasília. Na delegacia móvel, que parece um contêiner, são registradas ocorrências policiais, lavrados termos circunstanciados e são realizados bloqueios de celulares roubados ou furtados durante as festas.
O trabalho é realizado por delegados, agentes de polícia e escrivães que atendem as vítimas dos crimes. A ideia é dar agilidade à comunicação e evitar que o aparelho seja usado, principalmente na prática de outros delitos.
A estrutura da PCDF no local ainda conta com papiloscopistas do Instituto de Identificação (II), que qualificam pessoas que não apresentam documentação pessoal em abordagens ou que sejam suspeitas.
As biometrias são coletadas – impressões digitais e fotografia – e passam por pesquisa biométrica, em banco de aproximadamente 4,8 milhões de dados. Em menos de um minuto, a real identidade é confirmada e os dados biográficos são repassados à autoridade policial.
Veja imagens da delegacia móvel:
Foragidos
Se algum foragido for identificado, ele será preso e conduzido por agentes policiais de custódia da PCDF, à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Na Cidade Policial, os peritos criminais do Instituto de Criminalística (IC) realizam exames preliminares de drogas no mesmo local.
Testes colorimétricos indicam a possível presença de cocaína (pó e crack), THC (maconha prensada, haxixe e skunk), anfetaminas (ecstasy), catinonas sintéticas, LSD (selos) e NBOHs (selos).
A novidade é a tecnologia do Raman portátil que permite liberar o resultado confirmatório de diclorometano (loló) em tempo real e sem destruir a amostra. A estrutura da PCDF na Cidade Policial está em funcionamento desde sexta-feira (17/2) e vai até quarta-feira (22) para garantir, ao lado de outras forças de segurança pública, um carnaval seguro à população do DF.
Veja vídeo da Cidade Policial:
