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Assassino de Fernando Iggnácio fez emboscada e usou arma de guerra

O assassinato de Iggnácio foi marcado por uma emboscada que expôs a brutalidade da guerra pelo controle dos pontos de jogo do bicho

atualizado 29/10/2024 14:25

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Reprodução

Em uma operação que promete desdobramentos no mundo do crime organizado carioca, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu, nesta terça-feira (29/10), o contraventor Rogério Andrade, figura central no comando do jogo do bicho na cidade.

Andrade, patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e um dos mais influentes bicheiros do estado, é acusado de orquestrar a execução de seu rival Fernando Iggnácio (foto em destaque), herdeiro do lendário Castor de Andrade.

O assassinato de Iggnácio, ocorrido em 10 de novembro de 2020, foi marcado por uma emboscada que expôs a brutalidade da guerra pelo controle dos pontos de jogo e máquinas caça-níqueis na zona oeste do Rio.

O contraventor foi alvejado com tiros de fuzil 556, uma arma de guerra, ao desembarcar de um helicóptero no Recreio dos Bandeirantes, logo após retornar de Angra dos Reis, na Costa Verde.

De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que liderou a Operação Último Ato, Iggnácio foi atacado enquanto caminhava pelo estacionamento em direção ao carro. A emboscada foi realizada por um atirador encapuzado, que, armado com um fuzil, desferiu diversos tiros na cabeça da vítima.

Rixa após morte de filho de Castor de Andrade

A rixa entre Rogério Andrade e Fernando Iggnácio começou no fim da década de 1990, após o assassinato de Paulo Roberto de Andrade, filho de Castor e sucessor escolhido para chefiar o império do bicho.

Desde então, a disputa pelo controle do lucrativo mercado de caça-níqueis e pontos de jogo foi marcada por uma série de assassinatos. Segundo dados da Polícia Federal, entre 1999 e 2007, essa guerra territorial teria resultado em mais de 50 mortes.

Rogério Andrade, que foi braço direito de Castor de Andrade até a morte do contraventor, em 1997, já acumulava uma longa ficha criminal antes da prisão desta terça-feira.

Além do confronto com Iggnácio, Andrade sobreviveu a um atentado em 2001, quando a arma de um atirador falhou, e teve seu filho de 17 anos morto em um ataque com bomba em 2010, em um atentado que supostamente o tinha como alvo.

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