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Advogado de bolsonarista que planejou atentado pediu Pix para ceia no QG

Advogado Jorge Chediak assumiu, no último domingo, a defesa do bolsonarista George Washignton de Oliveira, que planejou atentado no DF

atualizado 26/12/2022 18:28

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Reprodução/Redes sociais

Responsável pela defesa do bolsonarista George Washignton de Oliveira Sousa, 54 anos, preso no último sábado (24/12) por planejar um atentado em Brasília, o advogado Jorge Chediak divulgou, em suas redes sociais, uma chave Pix para que apoiadores do acampamento no Quartel-General do Exército contribuíssem com a ceia natalina (veja imagem abaixo).

Em outras postagens, o advogado pediu ajuda financeira para manter o acampamento e “pagar por tendas, alimentos, itens de higiene”. Ele também publicou uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Jorge participa ativamente dos atos antidemocráticos em Brasília e, em quase todas as postagens nas redes sociais, pede ajuda financeira via Pix.

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Advogado Jorge Chediak posa ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL)
Postagem pedindo ajuda de custo para o acampamento no QG do Exército
Nas publicações, pedia doações para pagar barracas, papel higiênico e outros produtos
Preso por planejar atentado com bomba disse que só pôde ampliar arsenal por conta do governo Bolsonaro
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Pedido de contribuição era realizado pelas redes sociais do advogado Jorge Chediak, responsável pela defesa de George Washignton, 54

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Advogado Jorge Chediak posa ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Postagem pedindo ajuda de custo para o acampamento no QG do Exército

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Nas publicações, pedia doações para pagar barracas, papel higiênico e outros produtos

Reprodução/Redes Sociais
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Preso por planejar atentado com bomba disse que só pôde ampliar arsenal por conta do governo Bolsonaro

Imagem cedida ao Metrópoles

A reportagem tentou contato com o advogado, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Depoimento

George Washington foi preso com arsenal composto por armas e explosivos na noite de sábado (24/12), véspera de Natal, horas após as forças de segurança do DF recolherem um explosivo nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, colocado em um caminhão de querosene.

Durante audiência de custódia, realizada no último domingo (25/12), George Washington disse ter renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, como “gerente de quatro postos”.

Conforme apurado pela coluna Grande Angular, não há nenhuma empresa ativa no nome de George Washington. Um dos filhos dele tem um restaurante em Xinguará (Pará), com o nome Cavalo de Aço Empório Gourmet. George Washington declarou à Justiça, como endereço dele, o Posto Cavalo de Aço, também na mesma cidade paraense, que está registrado no nome de duas mulheres.

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o homem confessou que estava “preparado para matar ou para morrer”. Ele afirmou ter vindo para a capital federal “preparado para guerra” e que aguardava uma “convocação do Exército”, pois é um “defensor da liberdade”.

George declarou à PCDF que “pegou em armas para derrubar o comunismo”. Pontuou ainda que tinha intenção de distribuir armamentos para grupos acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

O homem disse ter gastado cerca de R$ 160 mil em armas e R$ 600 em dinamite antes de sair de Xinguara (PA) para a capital federal, onde participava de atos em frente ao QG do Exército desde 12 de novembro.

Ao menos dois cúmplices

Durante o depoimento à polícia, George citou o nome de ao menos dois suspeitos que o ajudaram a planejar o ataque terrorista na capital federal. Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, é apontado como um dos manifestantes acampados no Quartel-General do Exército que teria auxiliado no atentado. Ele foi identificado pela PCDF e está sendo procurado. Alan também é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Outro suspeito estaria no QG e foi citado pelo criminoso preso no fim de semana. O nome dele ainda está sendo mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações.

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