O Ministério Público Distrito Federal e Territórios (MPDFT) arquivou nesta quinta-feira (07/05) as acusações de abuso sexual apresentadas contra o pastor Fadi Faraj. A decisão, segundo a defesa do apóstolo, ocorre em função da falta de elementos contra o religioso.
Nenhuma das denunciantes que alegaram terem sido vítimas de abuso compareceram ao MPDFT para prestar esclarecimentos, apesar de serem intimadas várias vezes.
Para a defesa do pastor, a ausência de elementos incriminatórios “comprova que as alegações foram feitas com o intuito de difamar publicamente Faraj”.
“Este entendimento do MPDFT é raro e, para que uma investigação seja arquivada, é necessário um procedimento rigoroso”, explicou o advogado de Faraj, Irineu de Oliveira.
Justiça arquiva denúncias d… by Metropoles on Scribd
Acusações
Quatro mulheres que frequentavam a igreja Ministério da Fé, em Taguatinga, acusaram o pastor de assédio e abuso sexual.
Os casos teriam ocorrido entre 2005 e 2010, mas só vieram à tona recentemente. Fadi, que é segundo suplente do senador José Antônio Machado Reguffe (Podemos-DF), é chamado de “apóstolo”, o cargo mais alto do templo religioso no qual a irmã dele – a ex-deputada distrital Sandra Faraj (PTB) – também prega.
Três das supostas vítimas fizeram denúncia à Promotoria de Justiça de Taguatinga. O processo corria em sigilo.
Em vídeo gravado ao lado da mãe, uma denunciante chegou a relatar os supostos abusos. Nas imagens, ela narra ter passado por um ritual de “quebra de maldição” no qual o tratamento era feito por meio de relações sexuais para “afastar os demônios que estavam no corpo dela”. A gravação foi feita em 2009.