O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) homenageou nesta terça-feira (20/9) a desembargadora Carmelita Brasil, que anunciou a aposentadoria após mais de 38 anos na magistratura do DF. Após ingressar no TJDFT como juíza de direito substituta, em 1984, ela construiu uma carreira de honrarias e respeito.
A trajetória de Carmelita foi lembrada durante sessão do Tribunal Pleno desta terça. Natural de Manhumirim (MG), Carmelita Indiano Americano do Brasil Dias é mestre em direito e Estado pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou como advogada por 13 anos, antes do início da magistratura no TJDFT.
Promovida à juíza de direito em outubro de 1991, alcançou o cargo de desembargadora do Tribunal 11 anos depois. Ela ainda tem no currículo os cargos de 1ª vice-presidente do TJDFT, no biênio 2014-2016, e de corregedora da Justiça do DF, no biênio 2020-2022, além de ter sido vice-presidente e corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), no biênio 2016-2018, e presidente da Corte eleitoral, entre 2018 e 2020.
Para a desembargadora Gislene Pinheiro, que realizou a saudação de despedida, Carmelita “é uma magistrada que conquistou o respeito dos colegas, dos advogados, dos membros do Ministério Público, Defensores Públicos, servidores e jurisdicionados, com seu conhecimento, sua independência e sua atuação permanentemente voltada a honrar a magistratura do Distrito Federal”.
No discurso de despedida, ela citou a importância da gratidão, que considerou uma das virtudes que mais “enobrece o espírito humano”. “Somente as almas nobres são capazes de nutrir esse importante e elevado sentimento. E, ao ouvir palavras de gratidão dos eminentes colegas, dos queridos amigos, eu vislumbrei na presença de cada um a nobreza da alma que todos os eminentes desembargadores deste Tribunal ostentam.”
