Demora no atendimento provoca quebra-quebra no Hospital de Santa Maria

Confusão foi no pronto-socorro pediátrico da unidade de saúde. Pais e vigilantes foram levados para 30ª Delegacia de Polícia (Gama)

atualizado 31/03/2019 14:07

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

A demora do atendimento no pronto-socorro pediátrico no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) virou caso de polícia na noite deste sábado (31/3). Houve quebra-quebra, com pais e seguranças da unidade trocando agressões. Ao todo, oito pessoas foram levados pela Polícia Militar para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

“Ouvi os pais, os vigilantes e encontrei dificuldades para encontrar culpados. Procurei o diretor do hospital. Ele me contou que a unidade está atendendo um número maior de crianças do que é capaz. Faltam médicos, remédios, equipamentos. Ao mesmo tempo, os pais estavam aguardando há horas, com crianças precisando de atendimento médico”, contou o delegado Vander Braga, responsável pelo caso.

Braga não autuou nenhum dos envolvidos e abriu uma ocorrência de investigação. “Precisamos cobrar de quem pode ser cobrado. E falar do problema maior, que não é a confusão, mas a situação do hospital”, disse.

Durante o quebra-quebra, cadeiras e mobiliário do pronto-socorro pediátrico acabaram danificados. Dois seguranças foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) com ferimentos sem gravidade.

Por meio de nota, a direção do HRSM disse estar apurando o caso, mas lamenta que “familiares de pacientes tenham invadido o pronto-socorro e agredido dois vigilantes e um servidor”. Segundo a unidade, o problema aconteceu no momento em que “o pronto-socorro infantil estava superlotado em função da grande demanda de pacientes na região”.

O hospital tem 12 leitos no pronto-socorro infantil, mas segundo a direção, estava operando com 10 a mais para atender 22 pacientes. Além desses, outras crianças estavam sendo assistidas na internação do quarto andar da unidade. Segundo a direção, a escala contou com três pediatras pela manhã, quatro no período vespertino e dois à noite.

“Em razão da sobrecarga, passou a operar com bandeira vermelha e receber apenas os casos graves. Dezoito crianças já tinham sido socorridas ao longo do dia. As demais passaram por triagem, serviço para verificar sinais vitais e avaliar a situação de cada caso, garantindo que as mais críticas não ficassem sem atendimento”, afirmou.

A Secretaria da Saúde destacou que o Hospital de Santa Maria será transferido para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), mas que já enviou insumos e medicamentos ao HRSM e desbloqueou três salas cirúrgicas inoperantes. “Com a ampliação definitiva do novo modelo de gestão em curso, serão ampliados os leitos de pediatria”, garantiu a pasta.

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