Adriana Villela: defesa mantém expectativa de votos favoráveis no STJ

"Queremos os outros quatro votos", disse Kakay, após pedido de vista feito pelo presidente da sexta turma do STJ, Sebastião Reis

atualizado 11/03/2025 17:00

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O advogado de defesa, Kakay, chega ao STJ. Sexta Turma - julgamento do Crime da 113 Sul Adriana Villela Metrópoles VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Apesar do voto do relator para a prisão imediata de Adriana Villela, a defesa da arquiteta ainda está otimista quanto ao resultado final que se dará no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde ocorre o julgamento da arquiteta acusada de triplo homicídio.

“Queremos os outros quatro votos”, disse o advogado Antônio Carlos de Castro (Kakay) após o pedido de vista feito pelo presidente da Sexta Turma, Sebastião Reis, em sessão nesta terça-feira (11/3).

O advogado disse, ainda, que vai pegar os pontos do voto do relator Schietti para fazer um memorial. “É um ministro muito técnico que julgou o júri soberano na decisão, mas apontou as inconsistências no julgamento”, ressaltou.

Kakay disse, também, que tem um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da decisão do júri. Com o pedido de vista, o caso tem 60 dias, prorrogáveis por mais 30, para voltar ao plenário.

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Kakay se mostrou otimista após fim da sessão
Advogado disse que o processo que condena Adriana é "escatológico"
Julgamento do STJ ocorreu nesta terça-feira
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Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Adriana Villela

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Kakay se mostrou otimista após fim da sessão

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Advogado disse que o processo que condena Adriana é "escatológico"

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Processo “escatológico”

Kakay chamou de “escatológico” o processo que condenou Adriana Villela pela morte dos pais e da empregada do casal. “Esse é um processo um pouco teratológico e, às vezes, escatológico”, declarou Kakay.

O advogado relembrou a confusão entre os delegados da Polícia Civil (PCDF) responsáveis pela investigação do crime à época. “Três pessoas presas por causa de um vidente”, relembrou.

O responsável pela defesa de Adriana relembrou, ainda, a inconsistência dos depoimentos dos autores do crime, Leonardo Campos Alves, e o sobrinho dele, Paulo Cardoso Santana.

“Na ânsia de colocar Adriana no crime, por pressão psicológica, o corréu [Paulo] chegou a dizer que Adriana estava na cena do crime e que chegou a dizer: ‘Matem esse velho’. Para a defesa, isso foi um presente, pois conseguimos fazer a prova negativa. Comprovamos que Adriana não estava na cena do crime. Produzimos prova técnica”, assegura Kakay. “Mas esse figurino óbvio não servia para a quantidade de erros que o processo já comportava.”

Kakay afirma que a linha do crime é “a prova irrefutável de que esse julgamento se deu de forma contrária às provas nos autos”.

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