CPI da Pedofilia convoca chef de cozinha preso por pornografia

Renan Felipe Lang foi solto menos de 24 horas depois de detido sem pagar fiança arbitrada no valor de R$ 35,2 mil

atualizado 31/08/2016 7:57

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Divulgação

O presidente da CPI da Pedofilia, deputado Rodrigo Delmasso (PTN-DF), afirmou que na próxima quinta-feira (1°/9) o chef de cozinha Renan Felipe Lang, 30 anos, que foi preso na sexta-feira (26/8) em flagrante com material pornográfico infantil, será convocado para prestar depoimento. Lang acabou solto em menos de 24 horas sem pagar fiança.

“Ainda não consegui entender o motivo de um acusado preso em flagrante não ter pago a fiança arbitrada pela Polícia Federal no valor de R$ 35,2 mil”, questionou o parlamentar.

A decisão favorável ao acusado foi tomada pela juíza Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, do Tribunal Regional Federal. A próxima reunião da CPI da Pedofilia está marcada para às 10h na quinta.

Para a magistrada, a base de sua decisão está no “princípio constitucional da inocência presumida”. O fato de o acusado não ter passagens pela polícia anteriormente e trabalho fixo contribuiu para o parecer. Lang chegou a ser levado para a Penitenciária da Papuda, mas recebeu o alvará de soltura logo em seguida.

O chef precisa comparecer mensalmente à Justiça. Está proibido de viajar e, caso queira trocar de endereço, precisa avisar ao juiz. Renan Lang nasceu em Blumenau (SC). Formou-se em gastronomia pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) e trabalha no restaurante da família.

Operação
A Operação Hang Loose da Polícia Federal foi deflagrada na sexta (26) para reprimir o armazenamento, compartilhamento e produção de imagens com pornografia infantil na internet.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Riacho Fundo, Asa Sul e Asa Norte. Renan Felipe Lang foi preso em flagrante com diversos materiais com conteúdo proibido.

“É grande a quantidade de material recolhido. Será feita uma perícia para comprovar se o acusado, além de compartilhar e armazenar, também participava dos abusos. Chegamos até ele por meio de provas robustas. Há suspeita de que ele seja integrante de uma rede de pedofilia”, explicou ao Metrópoles o delegado Stenio Santos Sousa, coordenador da operação.

As investigações tiveram início em 2013 com a prisão de uma pessoa que guardava material pornográfico envolvendo crianças no Paraná. Após essa prisão, verificou-se a troca de mensagem por correio eletrônico com outras pessoas, dentre as quais o homem preso na operação.

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