Covid-19 tirou a vida de sete vigilantes no DF nos últimos 14 dias

Número total de vítimas na categoria chega a 32. Infectados são 1.931, segundo levantamento do Sindesv-DF

atualizado 25/03/2021 0:05

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Funcionário usa máscara contra o coronavírus no Hran Myke Sena/Especial para o Metrópoles

O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) registrou, nas últimas duas semanas, uma morte a cada dois dias entre os trabalhadores da categoria em decorrência da Covid-19. Ao todo, já foram 32 mortes de vigilantes relacionadas ao novo coronavírus desde o início da pandemia.

A mais recente vítima é José Geraldo da Silva, 50 anos, vigilante lotado no Senado Federal. Hipertenso e pré-diabético, ele ficou internado no Hospital de Campanha da Polícia Militar por 14 dias, mas não resistiu à doença e morreu nessa terça-feira (23/3). Ele deixa quatro filhos.

Confira os números da Covid na categoria:

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O grande aumento de mortes de companheiros de profissão assusta Gilmar Rodrigues, diretor de comunicação do Sindesv-DF. “Antes, a média era de dois por mês. Eu acredito que a explicação seja o aumento dos casos de maneira geral na população”, comenta.

Segundo o líder sindical, a categoria vinha enfrentando menos casos nos últimos meses graças à vacinação daqueles que trabalham em hospitais (foto em destaque) e postos de saúde do DF. “Dos 20 mil em Brasília, 3 mil foram vacinados. Isso é 15% do total. Da saúde mesmo, não morreu mais nenhum”, diz, com alívio.

Para Gilmar Rodrigues, o caminho para evitar o aumento dos casos é a informação. “Estamos distribuindo máscaras, andando nos postos e orientando no local de trabalho sobre as medidas de proteção”, acrescenta.

Ocupação das UTIs está em 99%

Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o tratamento da Covid-19 da rede privada de saúde do Distrito Federal estão com 99,05% de ocupação. Dos 427 que existem, apenas cinco estão vagos e outros cinco estão bloqueados. Os dados são do painel InfoSaúde, do Governo do Distrito Federal, atualizados às 19h10 dessa quarta-feira (24/3).

Na rede pública, a situação também é grave. Durante todo o dia, a taxa de ocupação não saiu dos 96%. No momento da última atualização, eram 374 leitos ocupados e apenas 13 vagos.

O número que reduziu foi a fila de espera por uma vaga de UTI. De 403 pessoas à espera de UTI no DF, no início da tarde, o número caiu para 379. Desse total, 288 estão com o coronavírus ou têm suspeita da doença.

Vacinação

Por outro lado, o DF registrou 230 mil pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nessa quarta-feira. Com 6 mil imunizados só hoje, a capital chegou a 234.536 doses aplicadas no total: 70 mil delas correspondem à segunda dose.

Veja os dados desta quarta: 

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