Carnaval: saiba como se proteger do HIV em caso de exposição de risco

Quem teve relação sexual desprotegida ou sofreu violência tem até 72 horas para iniciar tratamento de profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV

atualizado 06/03/2025 18:33

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Enfermeira realizando teste rápido para AIDS, HIV, sífilis e hepatite em mulher. Getty Images

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) publicou um guia para as pessoas saberem se precisam iniciar um tratamento contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV) após o Carnaval.

A pasta ressalta que quem teve relação sexual desprotegida ou quer se prevenir contra o vírus tem até 72 horas para iniciar o protocolo de profilaxia pós-exposição (PEP). O tratamento está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira aqui onde encontrar o PEP no SUS

A PEP consiste em um tratamento combinado entre medicamentos antirretrovirais que devem ser tomados durante mais de três semanas seguidas.

A adesão correta ao uso é essencial para reduzir significativamente as chances de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.

Os remédios usados no tratamento são eficazes contra diferentes cepas do HIV. Entre os fármacos estão o fumarato de tenofovir de 300 miligramas associado à lamivudina de 300 mg e ao dolutegravir de 50 mg.

Quem deve procurar pelo tratamento

A PEP é indicada para qualquer pessoa que tenha passado por uma situação de risco para infecção pelo HIV, como estupro; relação sexual sem preservativo ou em que a camisinha tenha se rompido; contato direto com sangue ou outros fluidos corporais contaminados; e acidente com material perfurocortante, principalmente no caso de profissionais da saúde.

A profilaxia não se restringe a públicos específicos e pode ser procurada por qualquer pessoa que se encaixe em uma das situações descritas. Após o período de medicação, será necessário passar por exames de acompanhamento, para verificação das condições de saúde.

O tratamento pode ser encontrado em prontos-socorros, unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto-atendimento (UPAs) e centros especializados em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O atendimento é prestado por profissionais da saúde, que avaliam a situação e prescrevem a medicação quando necessário.

Com informações da Agência Brasília

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