Apostas on-line nas escolas preocupam pais de alunos do DF

Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF) divulgou posicionamento sobre os prejuízos dos jogos aos estudantes

atualizado 01/10/2024 8:36

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Banco de imagens/Pixabay

Atentos à febre de aplicativos de apostas 0n-line que se disseminam e invadem também o ambiente escolar, a Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF) publicou comunicado em que demonstra preocupação com a prática entre crianças e adolescentes nas escolas da capital.

A Aspa divulgou posicionamento sobre o assunto e declarou que a jogatina tem projeção de ameaça ao estudante, trazendo prejuízos ao processo de aprendizagem dos alunos, em especial no que diz respeito ao bem-estar social, acadêmico e mental desses estudantes.

“Esses jogos podem se tornar um vício entre os menores de idade, expondo-os de maneira precoce a esses tipos de jogos de apostas eletrônicas, que oferecem a ilusão de ganhos imediatos em dinheiro”, afirma.

“Os impactos na aprendizagem já podem ser notados, na medida em que estudantes começam a passar mais tempo apostando do que pretendiam inicialmente, o que pode resultar em procrastinação na entrega de atividade escolares, problemas de sono e perda de foco nos estudos”, avalia.

A Aspa ainda ressaltou a importância do acompanhamento e controle por parte dos pais e responsáveis.

“O diálogo familiar e a supervisão das atividades online dos jovens são fundamentais para prevenir o envolvimento dos estudantes com essas práticas nocivas. O sistema educacional também precisa estar atento e preparado para adotar medidas de regulação mais rigorosas, especialmente para detectar uma queda no desempenho acadêmico vinculada a essas atividades nocivas em ambiente escolar e fora dele”, defende.

A associação de pais e alunos classificou como “urgente” a discussão sobre a necessidade de regulação do uso de celulares em sala de aula e no ambiente escolar.

“É fundamental que haja uma diretriz clara e unificada para toda a rede de ensino, seja ela pública ou particular, a fim de garantir que os dispositivos não se tornem um canal de distrações ou piora na qualidade da aprendizagem dos alunos.

Por fim, a Aspa-DF alerta para o risco de que essa prática de apostas on-line se torne um novo vício entre os estudantes, à semelhança do que vem ocorrendo com o uso de “vape”.

Leia a nota na íntegra:

A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (ASPA-DF) também está preocupada com as crescentes consequências das apostas online, como as chamadas ‘bets’, e outros jogos de apostas ilegais entre os estudantes das escolas do Distrito Federal. Esse tipo de prática tem uma projeção de ser uma ameaça ao estudante, trazendo prejuízos ao processo de aprendizagem dos alunos, em especial no que diz respeito ao bem-estar social, acadêmico e mental desses estudantes.

Esses jogos podem se tornar um vício entre os menores de idade, expondo-os de maneira precoce a esses tipos de jogos de apostas eletrônicas, que oferecem a ilusão de ganhos imediatos em dinheiro.

Os impactos na aprendizagem já podem ser notados, na medida em que estudantes começam a passar mais tempo apostando do que pretendiam inicialmente, o que pode resultar em procrastinação na entrega de atividade escolares, problemas de sono e perda de foco nos estudos.

Além disso, a natureza viciante dessas plataformas pode afetar a saúde emocional, gerando estresse e ansiedade, à medida que as apostas deixam de ser por diversão e passam a ser motivadas pelo ganho financeiro.

Nessa linha, ressaltamos a importância do acompanhamento e controle por parte dos pais e responsáveis. O diálogo familiar e a supervisão das atividades online dos jovens são fundamentais para prevenir o envolvimento dos estudantes com essas práticas nocivas. O sistema educacional também precisa estar atento e preparado para adotar medidas de regulação mais rigorosas, especialmente para detectar uma queda no desempenho acadêmico vinculada a essas atividades nocivas em ambiente escolar e fora dele.

Ainda nesse raciocínio, voltamos à discussão urgente sobre a necessidade de regulação do uso de celulares em sala de aula e no ambiente escolar. É fundamental que haja uma diretriz clara e unificada para toda a rede de ensino, seja ela pública ou particular, a fim de garantir que os dispositivos não se tornem um canal de distrações ou piora na qualidade da aprendizagem dos alunos.

Por fim, a ASPA-DF alerta para o risco de que essa prática de apostas on-line se torne um novo vício entre os estudantes, à semelhança do que vem ocorrendo com o uso de ‘vape’ entre os alunos, para não se tornar um novo problema de saúde pública no país.

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