Exatos dois meses após o término da primeira fase de desobstrução da orla do Lago Paranoá, os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) iniciaram a limpeza dos lotes atingidos pela ação. Estão envolvidos órgãos como a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Companhia Imobiliária de Brasília (Novacap), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o Jardim Botânico e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp). A ação das derrubadas foi coordenada pela Agência Fiscalizadora do DF (Agefis).
Os órgãos fazem a poda das árvores, aparam a grama e retiram lixo e concreto deixados pela etapa anterior. “A ideia é consolidar a ciclovia, fazer o plantio de árvores nativas e retirar todos os objetos que possam ser prejudiciais à população, como restos de obra”, afirmou um funcionário do Jardim Botânico, que não quis se identificar.Já foram visitados os parques da Asa Delta e da Península dos Ministros, além de alguns lotes que tiveram o terreno desobstruído, no Lago Sul.
Derrubadas
A desobstrução da orla do Lago Paranoá teve início em 24 de agosto. A ação está dividida em quatro fases e é coordenada principalmente pela Agefis e pelo Ibram. O objetivo é que a margem do reservatório se torne uma Área de Preservação Permanente (APP).
Na primeira fase, já foram retiradas construções que obstruem a faixa de 30 metros ao redor do lago em 27 lotes da quadra QL 12, no Lago Sul. A segunda etapa teve início em 24 de outubro. No total, 110 lotes serão alvo da operação nos lagos Sul e Norte. A previsão é de que essa etapa seja concluída até fevereiro de 2016.
Áreas sem destino
Os espaços aguardam a elaboração do Projeto de Recuperação de Área Degradada (Prad), que vai estabelecer as diretrizes do que poderá ser feito e como se dará a ocupação. A ideia do governo é permitir que quiosques e pequenas atividades vinculadas ao lazer sejam instaladas nos espaços.
