Após 23 dias do anúncio feito pela Secretaria de Saúde de que a vacinação contra o vírus Influenza estaria disponível para toda a população do Distrito Federal, ainda existem 30 mil doses remanescentes. Qualquer pessoa pode vacinar contra a gripe.
Desde o dia 1º de julho, as doses podem ser aplicadas em pessoas que não fazem parte do grupo de prioridade – crianças de 6 meses a menores de 2 anos, gestantes, puérperas, adultos entre 55 e 59 anos, além de professores.
Como a vacinação contra a gripe para os demais habitantes ocorre de maneira pontual, por meio de campanha sazonal, não haverá mais reposição pelo Ministério da Saúde. Portanto, a campanha de imunização segue enquanto durar o estoque. A população pode procurar qualquer uma das 128 salas de vacinação do DF.
Baixa cobertura
A Secretaria de Saúde alerta que crianças, gestantes e puérperas precisam ser imunizadas. Dados apontam que o DF não alcançou a meta de forma homogênea e esse público faz parte do grupo de risco porque evolui de forma rápida para as complicações da doença.
Os dados preliminares mostram que as crianças de 2 anos a menores de 5 anos tiveram o pior índice e só alcançaram 47,5% da meta; depois, vem as crianças de 5 anos, com 60,3% do público atingido.
Pequenos com 6 meses a menores de 2 anos alcançaram 72,2% de imunização; gestantes tiveram apenas 57,2% da adesão; puérperas, 66,7%; e adultos de 55 a 59 anos, 51,4%.
O alcance da meta dos grupos prioritários se deve ao fato de os grupos de trabalhadores de saúde (125,3%) e idosos (150,7%) terem ultrapassado 100% de cobertura vacinal.
A Secretaria de Saúde também registrou que a meta de 90% de cobertura para os seguintes públicos foi superada: pessoas privadas de liberdade, jovens que cumprem medida socioeducativa e funcionários do sistema prisional (100,3%); pessoas com comorbidades (105,0%) e as forças de segurança e salvamento (122,4%).
Além do apelo para a vacinação contra a influenza, a SES/DF pede que os adultos de 20 a 49 anos façam a imunização contra o sarampo dose extra. Essa é a única maneira de garantir que doenças erradicadas não voltem a circular no Brasil. Comprovadamente, é o melhor método de prevenção de doenças. (Com informações da SESDF)
